In the presence of your majesty!: The management of Manoel Tovar in Espírito Santo (1804-1812)

Authors

  • Enaile Flauzina Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais
  • Ueber José de Oliveira Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.47456/e-2021320204

Keywords:

History of the Espírito Santo, Manoel Tovar, Administration

Abstract

When Manoel Vieira da Silva de Albuquerque e Tovar took over the administration of Espírito Santo, between 1804 and 1812, his mission was to continue the project of inserting the captaincy in the logic of development of the Portuguese State, in a context, inaugurated in the last decade of the 18th century, marked by the insertion of academics in the colonial administration posts. The governor's mission was to generate forms of land exploration, based on scientific studies, with the purpose of meeting the demands of the Metropolis, even if this meant disregarding a socioeconomic structure already found in Espírito Santo territory, throughout the colonial centuries, characterized by dynamics trade involving internal supply and the use of coastal cabotage. This article seeks to understand the period of Manoel Tovar in Espírito Santo, considering the instructions presented by the Crown and the positioning of local elites regarding the direction of the governor's administration. Therefore, the research involves a qualitative analysis of official and private documents, aiming to analyze the passage of the above-mentioned historical character through Espírito Santo lands.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Fontes

ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO (AHU). Espírito Santo, caixas 07, 08 e 12.

ARQUIVO PERMANENTE DO JUDICIÁRIO DO ESPÍRITO SANTO (APJES). Inventário de Joaquim de Oliveira Mascarenhas, caixa 12803, 1826.

____. Inventário de Maria Madalena da Cunha, caixa 10613, 1829.

____. Inventário de Vicência Maria Joaquina da Cunha, caixa 10578, 1831.

ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO (APM). Carta Régia de 13 de maio de 1808: quando institui a Junta de Civilização e Conquista dos Índios e Navegação do Rio Doce., SC, Códice 355.

ARQUIVO UNIVERSIDADE DE COIMBRA (AUC). Livro de Matrículas da Universidade de Coimbra.

ARQUIVO DA TORRE DO TOMBO. Registo Geral de Mercês, D. João VI, liv. 18 (Código: PT/TT/RGM/F/000/163403).

Carta Régia de 16 de agosto de 1810: sobre a estrada para Minas pelo rio Doce. Rio de Janeiro: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (RIHGB), 1844, TOMO VI, p. 343-344.

COLEÇÕES DAS LEIS DO BRAZIL DE 1808. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1891.

COLEÇÕES DAS LEIS DO BRAZIL DE 1814. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1890.

COLEÇÕES DAS LEIS DO BRAZIL DE 1820. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1889.

CUNHA, Francisco Manoel da. Informação sobre a Capitania ao Ministro de Estado Antônio de Araújo e Azevedo – 1811. Rio de Janeiro: Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (RIHGB), 1842.

_____. Ofício ao Conde de Linhares sobre a Capitania, hoje Província do Espírito Santo – 1811. Rio de Janeiro: Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (RIHGB), 1849.

DAEMON, Basílio Carvalho. Província do Espírito Santo: sua descoberta, história cronológica, sinopse e estatística. 2ª Edição. Vitória: SECULT; APEES, 2010.

RUBIM, Braz da Costa. Memórias Históricas e Documentadas da Província do Espírito Santo. Rio de Janeiro: Typographia de D. Luiz dos Santos, 1861.

TOVAR, Manoel Vieira da Silva de Albuquerque. Informação de Manoel Vieira da Silva de Albuquerque Tovar – sobre a navegação importantíssima do Rio Doce. Rio de Janeiro: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (RIHGB), 1839, TOMO I.

Obras Gerais

ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de; OLIVEIRA, Mônica Ribeiro de. Conquista do centro-sul: fundação da Colônia de Sacramento e “achamento” das Minas. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (Org.). O Brasil Colonial: Volume 2 (1580-1720). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

CAMPOS, Adriana; DUTRA, Thiara. Uma obra magnânima e real: o governador cientista e a primeira política de exploração da bacia do Rio Doce. IN: NASCIMENTO, Bruno César; OLIVEIRA, Ueber José de. (Org.). Os pensadores no Espírito Santo. 1ed.Vitória: Milfontes, 2019, v. 1.

CARVALHO, Enaile Flauzina. Redes mercantis: a participação do Espírito Santo no complexo econômico colonial (1790 a 1821). Vitória: SECULT, 2010.

_____. Rede de Interesses: produção, abastecimento, cabotagem e estradas (Espírito Santo, 1790-1831). Doutorado (Tese em História). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016.

CARVALHO, Marieta Pinheiro de. Sou um cidadão ligado aos interesses do Estado: intelectuais luso-brasileiros e suas relações com o Estado português (1777-1808). Revista Intellectus, Ano 6, Vol. 11, 2007.

CONDE, Bruno Santos. Depois dos Jesuítas: a economia colonial do Espírito Santo. Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2011.

DIAS, Maria Odila da Silva Dias. A interiorização da metrópole e outros estudos. 2ª Edição. São Paulo: Alameda, 2009.

ESPINDOLA, Haruf Salmen. A navegação do Rio Doce: 1800-1850. Revista Navigator, v. 3, nº 5, p. 50-72, 2007.

FREIRE, Mário Aristides. A Capitania do Espírito Santo: crônicas da vida capixaba no tempo dos capitães-mores (1535-1822). Vitória: Editora Flor e Cultura, 2006.

HESPANHA, António Manuel; XAVIER, Ângela Barreto. A representação da sociedade e do poder. In: HESPANHA, António Manuel. (Coord.) História de Portugal: O Antigo Regime (1620-1807). Lisboa: Círculo de Leitores, vol. 4, 1993.

LIMA, Augusto de. Memória Histórica e Documentada sobre a questão de Limites entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Revista do Arquivo Público Mineiro (RAPM), Volume 9, p. 3-87, 1904.

MAXWELL, Kenneth. A geração de 1790 e a ideia de Império Luso-brasileiro. In: MAXWELL, Kenneth. Chocolate, piratas e outros malandros: ensaios tropicais. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

MERLO, Patrícia M. S.; SCHEINER, Lívia. Passava em geral, por homem íntegro: Francisco Alberto Rubim e o reposicionamento do Espírito Santo na geopolítica do Império Luso-Brasileiro. IN: NASCIMENTO, Bruno César; OLIVEIRA, Ueber José de (Org.). Os pensadores do Espírito Santo: de Anchieta à José Marcelino Pereira de Vasconcelos. Vitória: Editora Milfontes, 2019, v.1.

MONTEIRO, Nuno. As reformas na monarquia pluricontinental portuguesa: de Pombal a dom Rodrigo de Sousa Coutinho. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (Org.). O Brasil Colonial: Volume 3 (1720-1821). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

MUNTEAL FILHO, Oswaldo. Política e Natureza no Reformismo Ilustrado de D. Rodrigo de Souza Coutinho. In: PRADO, Maria Emília (Org.). O Estado como Vocação: ideias e práticas políticas no Brasil oitocentista. Rio de Janeiro: Access, 1999.

NEVES, Lúcia Maria Bastos P. Intelectuais Brasileiros nos Oitocentos: a constituição de uma “família” sob a proteção do poder imperial (1821-1838). In: PRADO, Maria Emília (Org.). O Estado como Vocação: ideias e práticas políticas no Brasil oitocentista. Rio de Janeiro: Access, 1999, p. 09-32.

NOVAIS, Fernando A. O Reformismo ilustrado luso-brasileiro: alguns aspectos. Revista Brasileira de História, nº 7, p. 105-118, 1984.

OLIVAL, Fernanda. As Ordens Militares e o Estado Moderno: honra, mercê e venalidade em Portugal (1641-1789). Lisboa: Estar Editora Ltda., 2001.

RUSSEL-WOOD, A. J. R. Centros e periferias no mundo luso-brasileiro, 1500-1808. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 18, n. 36, 1998. Disponível em: <https://goo.gl/wH6e9N>. Acesso em: 15 agosto de 2021.

SANTOS, Afonso Carlos Marques dos. No rascunho da Nação: inconfidência no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, Divisão de Editoração, 1992.

SANTOS, Estilaque Ferreira dos. O território do Espírito Santo no fim da era colonial. In: BITTENCOURT, Gabriel (Org.). Espírito Santo: um painel de nossa história. Vitória: Edit, 2002.

____. Vias de comunicação, conquista territorial e colonização estrangeira no Espírito Santo do século XIX: a gênese do pensamento político capixaba. Dimensões – Revista de História da UFES, nº 17, p. 47-68, 2005.

SANTOS, Nívia Pombo C. dos. O Palácio de Queluz e o mundo ultramarino: circuitos ilustrados – Portugal, Brasil e Angola (1796-1803). Doutorado (Tese em História). Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2013.

Published

2021-09-13

How to Cite

CARVALHO, Enaile Flauzina; OLIVEIRA, Ueber José de. In the presence of your majesty!: The management of Manoel Tovar in Espírito Santo (1804-1812). Ágora Journal, Vitória/ES, v. 32, n. 2, p. e-2021320204, 2021. DOI: 10.47456/e-2021320204. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/35587. Acesso em: 17 jul. 2024.

Issue

Section

Os Governos do Império: Vice-reis, governadores e capitães-mores no mundo portug