Human trafficking in Brazil: the State against migrants

Authors

DOI:

https://doi.org/10.47456/e-2022330212

Keywords:

Human Trafficking, Migration, Nation/State

Abstract

This article aims to analyze how Brazil has developed legislation and migration policies, historically, recently and in the context of the pandemic, considering the importance of combating human trafficking. In Brazil, its confrontation emerged relatively recently as a national public policy, despite being a phenomenon that has been present since the beginning of colonization. Through a bibliographic and documentary study and based on the authors' professional experience, it is shown that, even recognizing the importance, in practice the Brazilian State has complicated the fight against it and even aggravate the situation of trafficking persons, through its selective and repressive migration policies and labor policies both limited and increasingly dismantled. This has restricted the rights of migrants, maintaining and expanding space for slave labor, the main destination for human trafficking. This contradiction of the Brazilian State calls for an urgent review and repositioning of strategies to guarantee the rights of people in situations of vulnerability or victimized by human trafficking.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Angélica de Lima Gonçalves, Centro Universitário FIBRA

Assistente Social, Mestra em Ciência Política pelo PPGCP-UFPA

 

References

ANTUNES, R.O Privilégio da Servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.

BRASIL. Relatório final de execução do Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Secretaria nacional de Justiça, Ministério da Justiça. 1º ed. Brasília: 2010.

CAMINO, M.E.M.B.; FONTANIVE, V.M. Tramitação da convenção internacional sobre a proteção dos direitos de todos os trabalhadores migrantes e dos membros das suas famílias nos poderes executivo e legislativo. Nota Técnica, Câmara dos Deputados, julho de 2014.

CNIG. Ata. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública, 1ª Reunião, mar. 2019.

CORBIN, H. Remessas monetárias e não monetárias: fluxos de integração em políticas de desenvolvimento na américa latina. Papers NAEA, 324, 2013.

EMBAIXADA E CONSULADOS DOS EUA NO BRASIL. Relatório sobre o Tráfico de Pessoas 2021 – Brasil. Disponível em: Relatório sobre o Tráfico de Pessoas 2021 - Brasil - Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil (usembassy.gov). Acesso em: 20 abr. 2022.

FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das letras, 2007.

GOHN, Maria da Glória. Sociologia dos Movimentos sociais.2° ed.São Paulo: Cortez. 2014.

GRANEMANN, S. Crise econômica e a Covid-19: rebatimentos na vida (e morte) da classe trabalhadora brasileira. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 19, p. 1-12, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00305

HAZEU, M. (coord.). Pesquisa Tri-nacional sobre tráfico de mulheres do Brasil e da República Dominicana para o Suriname: uma intervenção em rede. Belém: Sodireitos, 2008. 200p.

HAZEU, M. Políticas públicas de enfrentamento ao tráfico de pessoas: a quem interessa enfrentar o tráfico de pessoas? In: SNJ. Política nacional de enfrentamento ao tráfico de pessoas. Brasília: SNJ, p. 19-26, 2008.

HAZEU; M; SILVA; L.I. Tráfico para trabalho escravo na prostituição: do Brasil para Suriname, os conceitos viajam juntos. REMHU, Brasília, ano XVI, n 31, p. 504-513, 2008.

KLEIN, H. Migração internacional na história das Américas. In: FAUSTO, B. Fazendo a América, São Paulo: Edusp, p. 13-32, 1999.

LEAL, L; LEAL, M.F (coord.). Pesquisa sobre tráfico de mulheres, crianças e adolescentes para fins de exploração sexual comercial no Brasil. Brasília: Cecria, 2002.

LEAL, M.L; LEAL, M.F. Enfrentamento do Tráfico de Pessoas: uma questão possível? In: BRASIL.MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Política nacional de enfrentamento ao tráfico de pessoas. Brasília, 2007. p. 27-34.

LOWY, M. A extrema-direita: um fenômeno global. Disponível em: //racismoambiental.net.br/2019/01/21/a-extrema-direita-um fenômeno-global-por-michael-lowy/. Acesso em: 10 out. 2021.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte”. Revista Arte e Ensaios: Rio de Janeiro, n. 32, p. 122-154, dez. 2016.

MILESI, R; MARINUCCI, R. Migrações contemporâneas: Panorama, desafios e prioridades. In: BRASIL. Mercosul e as Migrações: os movimentos nas fronteiras e a construção de políticas públicas regionais de integração. Ministério do Trabalho, Brasília, 2008.

MIRANDA, A. et. al. Cidadania, Direitos Humanos e Tráfico de Pessoas: Manual de PromotoraS Legais Populares. OIT. Brasil, 2009. 75p.

MORAES A. L. Z. de. A formação da política imigratória brasileira: da colonização ao estado novo. Revista da Faculdade de Direito da UFRGS – Volume Especial, p 143-164, 2014.

OLIVEIRA, L. O Brasil dos imigrantes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

ONU. Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em especial de Mulheres e Crianças. Palermo: ONU, 2000.

PEREIRA, P. Questão social, Serviço Social e direitos de cidadania. Temporalis, Revista da ABEPSS, Brasília, v. 2, n. 3, p. 51-61, 2001.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina In. Lander, E. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLASCO, 2005. p. 116-142.

RAMOS, A. et. al. Regulamento da nova lei de migração é contra legem e praeterlegem. In: Boletim de Notícias Conjur Online, São Paulo, 2017. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2017-nov-23/opiniao-regulamento-lei-migracao-praetem-legem. Acesso em: 10 out. 2021.

SAKAMOTO, L. Resgates de escravizados já batem os de 2020 e ganham a cara da pandemia. Brasil de Fato Online. São Paulo, 7 out. 2021. Disponível em: Leonardo Sakamoto: "Resgates de escravizados já | Direitos Humanos (brasildefato.com.br). Acesso em: 20 abr. 2022.

SASAKI, E.M.; ASSIS, G.O. Teorias das migrações internacionais. Anais do XII Encontro Nacional da ABEP 2000. Caxambu, 2000. 19p.

SAYAD, A. O retorno constitutivo da condição do imigrante. Travessia, Rio de Janeiro, Ano XII, 2000.

UNODC. Relatório Nacional sobre Tráfico de Pessoas: dados 2017 a 2020. Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime; Ministério da Justiça e Segurança Pública, Brasília, 2021. 88p.

UNODOC. Impact of the COVID-19 pandemic on trafficking in persons Preliminary findings and messaging based on rapid stocktaking.Viena, s/d. 4p.Disponívelem: HTMSS_Thematic_Brief_on_COVID19_-_PG.pdf (unodc.org). Acesso em: 14 abr. 2022.

Published

2022-09-13

How to Cite

HAZEU, Marcel; DE LIMA GONÇALVES, Angélica. Human trafficking in Brazil: the State against migrants. Ágora Journal, [S. l.], v. 33, n. 2, p. e-2022330212, 2022. DOI: 10.47456/e-2022330212. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/38198. Acesso em: 18 may. 2024.

Issue

Section

Direitos Humanos na América Latina: história, política e lutas sociais