Water workers in Feira de Santana/BA
work, control and race relations (1893-1936)
DOI:
https://doi.org/10.47456/e-20243512Keywords:
Feira de Santana;, water workers;, race relationsAbstract
This study aims to analyze aspects of race and labor relations involving the
watermen of Feira de Santana/BA, between 1893 and 1936. We used documents such as codes of bylaws, registration books, newspaper articles and photographs to access fragments of the experiences of the water workers in a context of urban land redevelopment, based on practices of racialization and policeization of street workers. The post-abolition period appears as an important reading key, helping to understand the different positions taken by black workers and local elites with regard to the use and appropriation of urban territory.
Downloads
References
ACIDENTE. Folha do Norte, Feira de Santana, n. 3, 1 out. 1909. MCS/CENEF.
AGUADEIRO afogou-se. Folha do Norte, Feira de Santana, n. 1090, 7 jun. 1930. MCS/CENEF.
AGUADEIROS impiedosos. Folha do Norte, Feira de Santana, n. 859, 2 mar. 1926. MCS/CENEF.
ALBUQUERQUE, W. R. O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ALVES, C. S. Tramas da terra: conflitos no campo na terra de Lucas, 1900- 1920. Feira de Santana: UEFS Editora, 2019.
APELAÇÃO. Réu, Antônio Bispo dos Santos. Vítima, Arlinda Maria da Natividade. Processo Crime de Lesão Corporal. E: 2 Cx: 58 Doc: 1110. CEDOC/UEFS.
AZEVEDO, E. A metrópole às avessas: cocheiros e carroceiros no processo de invenção da “raça paulista”. In: AZEVEDO, E. et al. (org.). Trabalhadores na Cidade: Cotidiano e Cultura no Rio de Janeiro e em São Paulo, Séculos XIX e XX. São Paulo: Editora da Unicamp, 2009. p. 63-105.
BENTO, M. A. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: CARONE, Y.; BENTO, M. A. (org.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 25-75.
CAIU na fonte quando captava água e pereceu afogado. Folha do Norte, Feira de Santana, n. 1359, 3 ago. 1935. MCS/CENEF.
CHALHOUB, S. Medo Branco de Almas negras: libertos e republicanos na cidade do Rio. Revista Brasileira de História, São Paulo, p. 83-105, v. 8, n. 16, 1988.
CHALHOUB, S. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da belle époque. 3. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2012.
CHAMEM os aguadeiros ao cumprimento da postura. Folha do Norte, Feira de Santana, n. 1467, 21 ago. 1937. MCS/CENEF.
CÓDIGO de Posturas de 1893. Livro de Registro de Leis e Resoluções 1893. Caixa: 1. APMFS.
CUNHA, O. M. G.; GOMES, F. S. (org.). Quase-cidadão: histórias e antropologias da pósemancipação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
DAMASCENO, K. T. Mal ou bem procedidas: cotidiano de transgressão das regras sociais e jurídicas em Feira de Santana (1890-1920). 2011. Dissertação (Mestrado em História Social) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2011.
EDITAES. O Progresso, Feira de Santana, n. 114, 13 jan. 1901. MCS/CENEF.
EDITAL. Folha do Norte, n. 1837, Feira de Santana, 23 set. 1944. MCS/CENEF.
FERREIRA FILHO, A. H. Desafricanizar as ruas: elites letradas, mulheres pobres e cultura popular em Salvador (1890-1937). Afro-Ásia, Salvador, n. 21-22, p. 239-256, 1998-1999. DOI: https://doi.org/10.9771/aa.v0i21-22.20968
FLAUZINA, A. L. P. Corpo negro caído no chão: o sistema penal brasileiro e o projeto genocida do Estado brasileiro. 2006. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
FONER, E. Nada além de liberdade: emancipação e seu legado. Rio de Janeiro: Paz e Terra; Brasília: CNPq, 1988.
FORENSES. Folha do Norte, Feira de Santana, n. 572, 25 mar. 1921. MCS/CENEF.
FRAGA, W. Encruzilhadas da liberdade: histórias de escravos e libertos na Bahia (1870-1910). 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.
FRAGA FILHO, W. Mendigos, moleques, e vadios na Bahia do século XIX. São Paulo: Hucitec, 1996.
GINZBURG, C. Raízes de um paradigma indiciário. In: GINZBURG, C. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 143-179.
GOMES, P. A. C. S. Da partilha ao comércio: sociabilidades, usos e conflitos nos mananciais de Feira de Santana. 2023. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2023a.
GOMES, P. A. C. S. Mananciais aquáticos, sujeitos sociais e produção do espaço em Feira de Santana (1930-1945). Espacialidades, Natal, v. 18, n. 2, p. 455-479, 2022. DOI: https://doi.org/10.21680/1984-817X.2022v18n2ID28228
GOMES, P. A. C. S. Notas sobre os trabalhadores de rua de Feira de Santana (1900-1940). In: ANPUH-BA: (DE)COLONIALIDADES DA HISTÓRIA: INDEPENDÊNCIAS, IMPERIALISMOS E CIDADANIAS, 11., 2023, Salvador. Anais eletrônicos [...], Salvador: UFBA, 2023b. Disponível em: https://www.encontro2022.bahia.anpuh.org/resources/anais/15/anpuh-ba-eeh2022/1661994687_ARQUIVO_97901e60715c95a3f4a57e72d2308661.pdf. Acesso em: 3 nov. 2023.
GOMES, P. A. C. S. Os banhos: recreação popular em Feira de Santana. Revista Historiador, [s. l.], n. 16, p. 40-55, 2023c.
HOBSBAWN, E. J. Artífices e aristocratas do trabalho? In: HOBSBAWN, E. J. Mundos do Trabalho: novos estudos sobre história operária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. p. 357-386.
INDÚSTRIAS e profissões. Folha do Norte, n. 771, Feira de Santana, 17 jan. 1925. MCS/CENEF.
INFRAÇÃO ao Cod. de postura. Folha do Norte, Feira de Santana, n. 571, 19 mar. 1921. MCS/CENEF.
INTENDÊNCIA Municipal, Ato 178. Lei n. 186 de 25 de outubro de 1918. Cap 3. Art. 30. Folha do Norte, n. 450, Feira de Santana, 16 nov. 1918. MCS/CENEF.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Estado da Bahia. Censo Demográfico Brasileiro de 1950. Rio de Janeiro: IBGE, 1956. v. 20, t. 2.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Recenseamento de 1920. População: população do Brasil por estados, municípios e distritos, segundo o sexo, o estado civil e a nacionalidade. Rio de Janeiro: IBGE, 1926. p. 36-37. v. 4, 1ª parte.
JOÃO Ferreira Finza. Editaes. O Município. Feira de Santana, n. 102, 7 jul. 1910. MCS/CENEF.
JOAQUIM Hipólito Pedra Branca continuou a figurar no negócio de venda d’água entre 1919 e 1920. Registro de Matrícula. Intendência Municipal (Feira de Santana). 1917-1922. APMFS. Estante: s/n. Doc: 446.
LAMENTÁVEL acontecimento. Folha do Norte, Feira de Santana, n. 2, 24 set. 1909. MCS/CENEF.
LICENÇAS. Folha do Norte, Feira de Santana, n. 1435, 16 jan. 1937. MCS/CENEF.
MATTOS, H. M. Das cores do silêncio: significado de liberdade no sudeste escravista (Brasil século XIX). 3. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2013.
MIRANDA, H. S. Meninos, moleques, menores: faces da infância no Recife 1927-1937. 2008. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2008.
MOURA, E. B. M. Crianças operárias na recém-industrializada São Paulo. In: DEL PRIORE, M. (org.). História das crianças no Brasil. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2010. p. 259-288.
O CRIME do ganhador n. 14. Folha do Norte, Feira de Santana, n. 557, 11 dez. 1920. MCS/CENEF.
OLIVEIRA, C. R. M. O. Canções da cidade amanhecente: Urbanização, memórias e silenciamentos em Feira de Santana, 1920-1960. Salvador: Edufba, 2016.
OS PASSEIOS das ruas teriam sido reservados a carregadores e aguadeiros?. Folha do Norte, Feira de Santana, n. 1713, 5 set. 1942. MCS CENEF.
PINTO, M. F. N. O Crime na Cor: escravos e forros no Alto Sertão da Bahia (1830-1888). São Paulo: Annablume: Fapesp, 2003.
REGISTRO de Matrícula. Intendência Municipal (Feira de Santana). 1917-1922. APMFS. Estante: s/n. Doc: 446.
REGISTRO de Matrícula. Intendência Municipal (Feira de Santana). 1934-1936. Estante: s/n. n. 621. APMFS.
REIS, J. J. Ganhadores: a greve negra de 1857 na Bahia. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
RIOS, A. L. Conflito e acordo: a lógica dos contratos no meio rural. In: MATTOS, H. M.;
RIOS, A. L. Memórias do Cativeiro: família, trabalho e cidadania no pós-abolição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. p. 231-254.
SANTA BARBARA, R. R. O caminho da autonomia na conquista da dignidade: sociabilidades e conflitos entre lavadeiras em Feira de Santana. 2007. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007.
SANTANA, K. S. Trajetória das empregadas domésticas em Feira de Santana (1983-1932). 2017. Dissertação (Mestrado em História) – Departamento de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Estadual de Feira Santana, Feira de Santana, 2017.
SANTIAGO, T. S. Casas, casebres e ruínas: política de desapropriação na Feira de Santana. 2010. Monografia (Licenciatura em História) – Universidade Estadual de Feira de Santana, 2010.
SANTOS, I. G. Eurico Alves Boaventura: uma “democracia mestiça” para uma civilização de “uma classe só”. In: S. A. J. M. (org.). História, poesia, sertão: explorando a obra de Eurico Alves Boaventura. Feira de Santana: UEFS Editora, 2010. p. 139-150.
SCHWARCZ, L. M. Espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870-1930). São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
SCHWARCZ, L. M. Retrato em branco e negro: jornais, escravos e cidadãos em São Paulo no final do século XIX. São Paulo: Círculo do Livro, [1989?]. p. 109-113.
SCOTT, R. J. Fronteiras móveis, “linhas de cor” e divisões partidárias: raça, trabalho e ação coletiva em Loisiana e Cuba (1862-1912). In: COOPER, F.; HOLT, T. C.; SCOTT, R. J. (org.). Além da escravidão: investigação sobre raça, trabalho e cidadania em sociedades pós-emancipação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. p. 133-200.
SILVA, D. L. A senzala da cidade: marcadores raciais entre negros roceiros (Bahia, 1940-1960). Feira de Santana: UEFS Editora; São Paulo: Hucitec Editora, 2023.
SILVA, M. P. Experiências de trabalhadores/as pobres em Feira de Santana (1890-1930). 2012. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Estadual de Feira Santana, Feira de Santana, 2012.
SILVA, M. P. “Revolução sem sangue” na “decantada pátria de Lucas”: experiências de trabalhadores/as negros/as e migrantes no pós-abolição. Feira de Santana (1890-1930). 2017.
Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2017.
SOUSA, I. C. J. “Porque um menor não deve ficar exposto à ociosidade, origem de todos os vícios”: tutelas e soldadas e o trabalho de ingênuos na Bahia, 1870 a 1900. In: MACHADO, M. H. P T.; CASTILHO, C. T. (org.). Tornando-se livre: agentes históricos e lutas sociais no processo de abolição. São Paulo: Edusp, 2015. p. 189-210.
SUMÁRIO. Réu, Ângelo Evangelista dos Santos. Vítima, Mamedio de tal. 1902. Processo Crime de Lesão Corporal. E: 2 Cx: 34 Doc: 586. CEDOC/UEFS.
VELASCO, M. C. Da tutela ao contrato: “homens de cor” brasileiros e o movimento operário carioca no pós-abolição. Topoi, Rio de Janeiro, v. 11, n. 20, p. 114-135, jan.-jun. 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/2237-101X011020008
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Ágora Journal
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Revista Ágora (Vitória) © 2005 by Universidade Federal do Espírito Santo is licensed under Attribution-ShareAlike 4.0 International