Una fábrica de cuerdas en Rio de Janeiro de los virreyes: procesamiento del lino de guaxima por João Hopman (c.1777-c.1789)

Autores/as

  • Alexander Reis Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

DOI:

https://doi.org/10.47456/e-2021320206

Palabras clave:

Lino Guaxima, Fábrica de Cuerdas, Técnica Agrícola

Resumen

En la segunda mitad del siglo XVIII ocurrió una diversificación de las exportaciones agrícolas en la ciudad de Rio de Janeiro. Los virreyes Marquês de Lavradio y Luís de Vasconcelos e Sousa fomentaron experimentos en la producción de cuerdas, bolsas y lonas a partir de la fibra de un arbusto de nombre popular llamado guaxima. La mayoría de los autores informa que la fábrica de lino guaxima no tuvo éxito, de hecho, este lino no se convirtió en un producto de exportación, sino que se fabricó para el consumo local. El propósito de este artículo es dialogar con la investigación histórica sobre el tema, rastrear la memoria de la fábrica de cuerdas en los periódicos del siglo XIX y analizar documentos de representantes reales sobre la producción y el consumo local. Finalmente, identificar el artefacto utilizado, analizar las técnicas de producción y experimentos de resistencia de esta cuerda de lino de guaxima en comparación con la cuerda de lino de cáñamo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Alexander Reis, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Formado em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestrando do Programa de Pós-Graduação em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Citas

Fontes

ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO, Rio de Janeiro, cx. 81, 108, 115, 117, 118 e 130.

ARQUIVO NACIONAL. Alvará de d. Maria I que proíbe o estabelecimento de fábricas e manufaturas no Brasil. Coleção Junta da Fazenda da província de São Paulo 5 de janeiro de 1785, Lisboa.

____. Carta de João Antônio Salter de Mendonça de 07 de março de 1779. Fundo Marquês do Lavradio.

____. Carta de João Hopman ao Marquês de Lavradio 04 de maio de 1780. Fundo Marquês do Lavradio.

____. Relato manuscrito de teste de resistência realizado com o linho guaxima apresentado por João Hopman. 22 de março de 1779. Fundo Marquês do Lavradio.

BIBLIOTECA NACIONAL. Correspondência de Luís de Vasconcelos e Sousa a Martinho de Melo e Castro, carta datada de 14 de setembro de 1783. Localização: 04,04,005, XXXIV.

BLUTEAU, Raphael. Vocabulario portuguez & latino: aulico, anatomico, architectonico . Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712 - 1728.

DIDEROT, Denis; D'ALEMBERT, Jean R. Enciclopédia ou dicionário racional das ciências, artes e ofícios. Disponível em: <http://planches.eu/planche_jpg_orig.php?nom=CORDERIE&nr=3>. Acesso em: set. 2021.

HEMEROTECA DIGITAL DA BIBLIOTECA NACIONAL. A Luz. O marquês de Lavradio terceiro vice-rei do Brasil. v.1, 1872.

____. Correio da Bahia. Notícias diversas. Ano biográfico brasileiro. João Hopman. ano 7, 1877.

____. Correio Official (RJ). Memória sobre a guaxima, n. 350, 1844.

____. O Sete D’Abril. Rio de Janeiro, n. 191 e 194,1834.

FERREIRA, José Henriques. Memória sobre a Guaxima. In: Memórias econômicas da Academia Real de Ciências de Lisboa, t. 1, 1789.

LAVRADIO, Luís de Almeida Portugal, 2º Marquês de. Relatório do marquês de Lavradio, vice-rei do Rio de Janeiro entregando o governo a Luís de Vasconcelos e Sousa. RIHGB, t. 4, p. 409-486, 1842.

SOUSA, Luís de Vasconcelos e. Relatório do vice-rei do Estado do Brasil: Luís de Vasconcelos ao entregar o governo ao seu sucessor o conde de Resende. RIHGB, t. 23, p. 143-239, 1860.

Obras Gerais

ABREU, Mauricio de Almeida. Geografia Histórica do Rio de Janeiro (1502-1700). 2 vols. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio & Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, 2010.

ALDEN, Dauril. Royal Government in Colonial Brazil. University of California Press, 1968.

ANDRADE, Francisco de C. D. de. A memória das máquinas: um estudo de história da técnica em São Paulo. Dissertação de mestrado. Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, 2011.

CAVALCANTI, Nireu. O Rio de Janeiro setecentista: a vida e a construção da cidade da invasão francesa até a chegada da Corte. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

DIAS, Manuel Nunes. Notícias da cultura industrial da guaxima no Brasil nos fins do século XVIII. Revista de História. v. 11 n. 24, pp. 419-423, 1955. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v11i24p419-423

FRAGOSO, João. Mercados e negociantes imperiais: um ensaio sobre a economia do império português (séculos XVII E XIX). História: Questões & Debates. Curitiba, n. 36, p. 99-127, 2002. DOI: https://doi.org/10.5380/his.v36i0.2690

FREITAS, Eugénio Cunha e. Familiares do Santo Ofício no Porto. Revista de História, Porto, v.2, pp. 229-236, 1979.

KURY, Lorelai. Homens de ciência no Brasil: impérios coloniais e circulação de informações (1780-1810). História, Ciências, Saúde - Manguinhos, v. 11, s. 1, 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59702004000400006

LIMA, Heitor Ferreira. História político-econômica e industrial do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1970.

LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. São Paulo: Editora Plantarum, 2009.

LUCA, Tânia Regina de. A história dos, nos e por meio dos periódicos. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005.

MARQUES, Vera R. B. Escola de homens de ciências: a Academia Científica do Rio de Janeiro, 1772-1779. Editora UFPR: Educar, Curitiba, n. 25, p. 39-57, 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.365

PATACA, Ermelinda M. Terra, água e ar nas viagens científicas portuguesas (1755-1808). Tese de Doutorado. São Paulo: Instituto de Geociências/UNICAMP, 2006.

PESAVENTO, Fábio. Um pouco antes da Corte: a economia do Rio de Janeiro na segunda metade do Setecentos. Tese de Doutorado. Universidade Federal Fluminense, 2009.

REIS, Alexander Lima: Os inspetores da Mesa de Inspeção do Rio de Janeiro: Jerônimo Vieira de Abreu e João Hopman (1783-c.1800). Anais do 17º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia, 2020.

SILVA, Maria Beatriz N. da. Cultura letrada e cultura oral no Rio de Janeiro dos vice-reis. São Paulo: Editora Unesp, 2013.

WEHLING, Arno. O fomentismo português no final do século XVIII: doutrinas, mecanismos, exemplificações. RIHGB, v. 316, pp.170-279, 1977.

Publicado

2021-10-08

Cómo citar

REIS, Alexander. Una fábrica de cuerdas en Rio de Janeiro de los virreyes: procesamiento del lino de guaxima por João Hopman (c.1777-c.1789). Revista Ágora, Vitória/ES, v. 32, n. 2, p. e-2021320206, 2021. DOI: 10.47456/e-2021320206. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/35612. Acesso em: 17 jul. 2024.