¿Y después de la Independencia? Los “portugueses” de Maranhão en el Imperio de Brasil

Autores/as

  • Marcelo Cheche Galves Universidade Estadual do Maranhão https://orcid.org/0000-0002-7344-9277
  • Roni Cesar Andrade de Araújo Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.47456/e-2022330104

Palabras clave:

Independencias, Maranhão, Brasil

Resumen

El análisis de los días posteriores a la incorporación de las provincias al Imperio de Brasil puede señalar caminos para comprender las condiciones que establecieron el nuevo pacto político. Con ese propósito, el artículo recupera elementos de la dinámica política de la provincia de Maranhão entre julio y septiembre de 1823, época de la “adhesión”, de la formación de la primera Junta de Gobierno, y de importantes purgas, componentes de una primera arreglo bajo el cual fundaron las disputas que moverían la provincia en los años siguientes hasta, por lo menos, 1831. Para ello, se recurre inicialmente al diálogo mantenido por el almirante Cochrane -oficial responsable de la capitulación- con algunas autoridades portuguesas; luego, el foco recae sobre la cuestión de los “portugueses”, tomada en sentido retrospectivo, desde las primeras noticias sobre la Independencia en Río de Janeiro, y también como hilo conductor para el análisis de una serie de arrestos, despidos y expulsiones, concentrados en septiembre de 1823.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Fontes

ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Lisboa, Portugal. Arquivo Histórico Ultramarino (AHU). Conselho Ultramarino. Maranhão. CU 009, cx. 176, doc. 12731. Projeto Resgate, Maranhão.Ofício do capitão de mar e guerra Francisco de Salema Garção para o ministro e secretário de estado da guerra, conde de Subserra, Manuel Inácio Pamplona Corte Real, remetendo relação circunstanciada de todo o serviço que prestou no brigue Infante D. Miguel. Refere, ainda, os distúrbios políticos que ocorreram na província do Maranhão. Lisboa, 13 de outubro de 1823.

ARQUIVO NACIONAL DO RIO DE JANEIRO. Coleção Diversos, cx. 741 A,1,3.

ARQUIVO NACIONAL DO RIO DE JANEIRO. Série Interior – Negócios de Províncias e Estados, IJJ9-552.

ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO. Livro de Registro de Passaportes (1821-1833).

BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO. Seção de Manuscritos, 32,17,19 e II 32,17,53.

BIBLIOTECA NACIONAL. Rio de Janeiro, Brasil. Hemeroteca Digital. (O) Conciliador – MA (1821-1823). Disponível em: <http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=749524&pesq=>. Acesso em: 20 jan. 2022.

BIBLIOTECA NACIONAL. Rio de Janeiro, Brasil. Hemeroteca Digital. Gazeta Extraordinária do Governo da Província do Maranhão – MA (1823). Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=704326&pagfis=1. Acesso em: 20 jan. 2022.

BRUCE, M. I. dos S. F. e. Defesa de Miguel Ignácio dos Santos Freire e Bruce que foi presidente das juntas provisórias independentes do Maranhão... e depois presidente da mesma província por nomeação de sua majestade o Imperador. Rio de Janeiro: Tipografia Imperial e Nacional, 1826, p. 4.

COCHRANE, T. J. Narrativa de serviços no libertar-se o Brasil da dominação portuguesa. Brasília: Senado Federal, 2003. A primeira edição é de 1859.

HATHI TRUST DIGITAL LIBRARY. Gazeta de Lisboa – Portugal (1822-1826). Disponível em: https://babel.hathitrust.org/cgi/pt?id=hvd.hxj9vh&view=1up&seq=620&skin=2021. Acesso em: 20 jan. 2022.

Resposta a Correspondência inserida no Spectador no CXVI - Ass. O Cabeça de Porco. Rio de Janeiro.

Obras Gerais

ALEXANDRE, V. Os Sentidos do Império: questão nacional e questão colonial na crise do antigo regime português. Porto: Edições Afrontamento, 1993.

ARAÚJO, R. C. A. de. Entre a Província e a Corte: brasileiros e portugueses no Maranhão do Primeiro Reinado (1823-1829), 2018. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.

ASSUNÇÃO, M. R. Miguel Bruce e os “horrores da anarquia” no Maranhão (1822-1827). In: JANCSÓ, I. (Org.). Independência: história e historiografia. São Paulo: Hucitec; Fapesp, 2005.

COSTA, W. P. Do domínio à nação: os impasses da fiscalidade no processo de Independência. In: JANCSÓ, I. (Org.). Brasil: Formação do Estado e da Nação. São Paulo: Hucitec, Ed. Unijuí, Fapesp, 2003.

DIAS, M. O. S. A interiorização da metrópole (1808-1853). In: MOTA, C. G. (Org.). 1822: Dimensões. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 1986. p. 160-184. (A primeira edição é de 1972).

GALVES, M. C. “Aderir”, “jurar” e “aclamar”: O Império no Maranhão (1823-1826). Almanack, n. 1, p. 105-118, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/2236-463320110108

GALVES, M. C. Sobre las luchas contra la Independencia en la América portuguesa: Los ‘portugueses’ de la provincia de Maranhão. Nuevo Mundo-Mundos Nuevos, 2013, p. 64759. Disponível em: https://journals.openedition.org/nuevomundo/64759. Acesso em: maio 2022.

GALVES, M. C. “Ao público sincero e imparcial”: Imprensa e Independência na província do Maranhão (1821-1826). São Luís: Café & Lápis / Editora UEMA, 2015.

GALVES, M. C. “Dirigir e retificar a opinião pública”: os primeiros anos da Tipografia Nacional do Maranhão (1821-1823). In: RIBEIRO, G. S.; CAMPOS, A. P. (Org.). Histórias sobre o Brasil no Oitocentos. São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2016.

GALVES, M. C. Entre a transferência da Corte e a Revolução do Porto: a capitania do Maranhão em tempos de transformações no Império português. In: FALCON, F. J. C.; CARVALHO, M. P.; SARMIENTO, E. (Org.). Relações de poder no mundo ibero-americano: séculos XVIII-XIX. Rio de Janeiro: Autografia, 2019, p. 259-283.

GALVES, M. C. Imprensa e propriedade: “Portugueses” na província do Maranhão após a Independência. Relatório de estágio pós-doutoral apresentado à Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – FAPEMA. São Luís: FAPEMA, 2020.

GALVES, M. C. A Revolução Liberal vista do Maranhão: o Espelho critico-politico, de Garcia de Abranches. Almanack, São Paulo, v. 30, p. 1-32, 2022. https://doi.org/10.1590/2236-463330ed00522 DOI: https://doi.org/10.1590/2236-463330ed00522

GALVES, M. C.; BASILIO, R. S.; PINTO, L. G. C. Vendem-se impressos a preços cômodos na Cidade do Maranhão. São Luís: Editora UEMA, 2019.

JANCSÓ, I. Independência, Independências. In: JANCSÓ, I. (Org.). Independência: história e historiografia. São Paulo: Hucitec;Fapesp, 2005. p. 17-48.

LAGO, A. B. P. do. Estatística histórico-geográfica da Província do Maranhão. 2. ed. São Paulo: Siciliano, 2001. (A primeira edição é de 1822).

LIMA, E. M. S. Honradas famílias: poder e política no Maranhão do século XIX (1821-1823), 2009. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2009.

MEIRELES, M. M. História da independência no Maranhão. Rio de Janeiro: Artenova, 1972.

NEVES, L. M. B. P. das. Os panfletos políticos e a cultura política da Independência do Brasil. In: JANCSÓ, I. (Org.). Independência: história e historiografia. São Paulo: Hucitec;Fapesp, 2005. p. 637-675.

SOUZA, I. L. F. S. C. Pátria coroada: o Brasil como corpo político autônomo (1780-1831). São Paulo: UNESP, 1999.

RIBEIRO, G. S. A liberdade em construção: identidade nacional e conflitos antilusitanos no Primeiro Reinado. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

RIBEIRO, G. S. O Tratado de 1825 e a construção de uma determinada identidade nacional: os sequestros de bens e a Comissão Mista Brasil-Portugal. In: CARVALHO, José Murilo de (Org.). Nação e cidadania no Império: novos horizontes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 395-420.

RIBEIRO, M. L. R. A. As relações comerciais entre Portugal e Brasil segundo as “balanças de comércio” 1801-1821. Lisboa: Imprensa de Coimbra, 1972.

Publicado

2022-08-25

Cómo citar

CHECHE GALVES, Marcelo; CESAR ANDRADE DE ARAÚJO, Roni. ¿Y después de la Independencia? Los “portugueses” de Maranhão en el Imperio de Brasil. Revista Ágora, Vitória/ES, v. 33, n. 1, p. e-2022330104, 2022. DOI: 10.47456/e-2022330104. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/37716. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

A Independência e a diversidade de projetos provinciais