Prácticas de denuncia contra la Dictadura Brasileña (1969-1974)

una lucha simbólica y una derrota

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47456/e-2023340202

Palabras clave:

Prácticas de denuncia, dictadura militar, campaña de difamación contra Brasil

Resumen

En este artículo, buscamos resaltar la importancia política de las denuncias para la confirmación, de la opinión pública internacional, del carácter autoritario y violento de la Dictadura Brasileña durante el período de 1969-1974. Demostraron su peso político a medida que se amplió el espacio en la opinión pública internacional para su circulación, evidenciando representaciones que se afrontaron a aquellas difundidas por el Poder Político Dictatorial vigente en Brasil. En ese sentido, se instauró una lucha simbólica en torno a la realidad Brasileña, en la que la Dictadura intentó imponerse acuñando la representación "Campaña de difamación contra Brasil". De esta manera, ubicamos nuestra investigación en el campo de la Historia Cultural. A partir del estudio bibliográfico y el análisis de documentos producidos por la División de Seguridad e Información de los Ministerios de Justicia (DSI-MJ), presentamos una cronología de las denuncias que circularon en el exterior y verificamos que el Régimen Militar sucumbió a la paradoja en la que se tramaba, es decir, demostrar que no era lo que realmente era, una Dictadura autoritaria y violenta.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Fontes documentais

BRASIL. Arquivo Nacional. Anistia Internacional. Relatório sobre acusações de tortura, 1972.

BRASIL. Arquivo Nacional. Processo Secom nº 51.601, 18/02/1971.

BRASIL. Arquivo Nacional. Processo Secom nº 61397, 09/10/1972.

BRASIL. Arquivo Nacional. Informações do governo brasileiro para esclarecer supostas violações de direitos humanos relatadas em comunicações transmitidas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos: 1ª parte. 1970.

BRASIL. Arquivo Nacional. Informações do governo brasileiro para esclarecer supostas violações de direitos humanos relatadas em comunicações transmitidas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos: 2ª parte, Volume 1/1-2. 1970.

BRASIL. Arquivo Nacional. Fundo DSI - MJ. Área de identificação BR.RJANRIO.TT.0.MCP, AVU.64 – Dossiê.

BRASIL. Arquivo Nacional. Fundo DSI - MJ. Área de Identificação: BR RJANRIO TT.0.MCP, AVU.67 – Dossiê.

BRASIL. Arquivo Nacional. Fundo DSI - MJ. Área de Identificação: BR RJANRIO TT.0.MCP, PRO.179 – Dossiê.

BRASIL. Arquivo Nacional. Fundo DSI - MJ. Área de Identificação BR RJANRIO TT.0.MCP, PRO.278 – Dossiê.

BRASIL. Arquivo Nacional.Fundo DSI - MJ. Área de Identificação BR RJANRIO TT.0.MCP, AVU.369 – Dossiê.

BRASIL. Arquivo Nacional. Pasta nº 104. Estudo sobre as causas, os meios e objetivos da campanha difamatória movida contra o Brasil, 07/10/1971.

SÃO PAULO. Centro de Documentação e Memória da Unesp. Fundo/Coleção: Roberta Morena. Caixa 05.03.15,2.

Obras de referência

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Do alinhamento recalcitrante à colaboração relutante: o Itamaraty em tempos de AI-5. In: MUNTREAL FILHO, Oswaldo; FREIXO, Adriano de; FREITAS, Jacqueline Ventapane. “Tempo negro, temperatura sufocante”: estado e sociedade no Brasil do AI-5 (orgs.). Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio: Contraponto, 2008. p. 63-102.

BARCELOS, Thatiana Amaral de. O PCB e a imprensa no exílio: um estudo de caso da Revista Brasil mês a mês. Anais do XXVI Simpósio Anual de História, São Paulo, 2011.

BEZERRA, Paulo César Gomes. A visão da comunidade de informações sobre a atuação dos bispos católicos na ditadura militar brasileira (1970-1980). Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em História Social, 2010.

CAMPOS, Paulo Jorge Corrêa. Direitos humanos e ação política no regime empresarial – militar: o ministro da Justiça Alfredo Buzaid e a negação da repressão no Brasil. 311 f. Tese

(Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2019.

CHARTIER, Roger. História cultural entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990.

CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história entre incertezas e inquietude. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002.

CHARTIER, Roger. Defesa e ilustração da noção de representação. Fronteiras, Dourados, MS, v. 13, n. 24, p. 15-29, jul./dez. 2011.

CRUZ, Fábio Lucas. Frente Brasileña de Informaciones e Campanha: os jornais de brasileiros exilados no Chile e na França (1968-1979). Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós – Graduação em História Social, Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo, 2010.

CRUZ, Fábio Lucas. Brasileiros no exílio: Argel como estratégia para a militância política (1965-1979). Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, Departamento de História, São Paulo, 2016.

FAGUNDES, Pedro Ernesto. Anistia: das mobilizações das mulheres na ditadura às recentes disputas sobre o passado. Vitória: Editora Milfontes, 2019.

FICO, Carlos. Reinventando o otimismo. Ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1997.

GASPARI, Élio. A ditadura escancarada. Edição digital. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014. E-book.

GOMES, Paulo César. Liberdade vigiada: as relações entre a ditadura militar brasileira e o governo francês: do golpe à anistia. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2019.

GRENN, James N. Apesar de vocês: oposição à ditadura brasileira nos Estado Unidos, 1964-1985. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

KUSHNIR, Betariz. Cães de guarda: jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988. São Paulo: Boitempo, 2012.

MARQUES, Teresa Cristina Schneider. A oposição à ditadura brasileira no exterior através de charges e caricaturas (1964-1979). História Unisinos, v. 19, n. 2, mai./ago. 2015, p. 208-217. DOI: https://doi.org/10.4013/htu.2015.192.08

MARQUES, Teresa Cristina Schneider. Marcha e os exilados brasileiros no Uruguai: a oposição à ditadura militar através da imprensa. Revista Territórios e Fronteiras, v. 2, n. 1, p. 62-80, jan./jun. 2009. DOI: https://doi.org/10.22228/rt-f.v2i1.31

NASCIMENTO, Greyce Falcão do. Frente Brasileira de Informações: imprensa e resistência no exílio. III Seminário Internacional História do Tempo Presente, Florianópolis, 2017. Disponível em http://eventos.udesc.br/ocs/index.php/STPII/IIISIHTP/paper/viewFile/621/469 Acesso em: 15 mai. 2022.

PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e História Cultural. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

PEZZONIA, Rodrigo. Exílio em português: política e vivências dos brasileiros em Portugal (1974-1982). Tese (Doutorado) – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, Departamento de História, São Paulo, 2017.

REZENDE, Maria José de. A ditadura militar no Brasil: repressão e pretensão de legitimidade. 1964-984. Londrina: Eduel, 2013.

ROLLEMBERG, Denise. Exílio: entre raízes e radares. Rio de Janeiro: Record, 1999.

RONIGER, Luis. Exílio massivo, inclusão e exclusão política no século XX. Dados – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 53, n. 1, 2010, p. 91-123. DOI: https://doi.org/10.1590/S0011-52582010000100004

Publicado

2023-06-23

Cómo citar

DOS SANTOS PRADO MOURA, Bruno. Prácticas de denuncia contra la Dictadura Brasileña (1969-1974): una lucha simbólica y una derrota. Revista Ágora, Vitória/ES, v. 34, n. 2, p. e-2023340202, 2023. DOI: 10.47456/e-2023340202. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/38821. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos