Las sensibilidades románticas ficcionales de Nelson Rodrigues en Río de Janeiro como pesimismo del presente

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47456/e-2023340106

Palabras clave:

sensibilidades; ficção; cidade;.

Resumen

El objetivo de este artículo se centra en percibir a través del campo de las sensibilidades multifacéticas de Nelson Rodrigues (1912-1980) su visión romántica del mundo (NUNES, 1978), de Río de Janeiro y de las relaciones amorosas en el transcurso del siglo XX. siglo, en el que produce sus obras de teatro, producción periodística y otros escritos, percibiendo un sentimiento de nostalgia por el pasado en detrimento del pesimismo en el presente. Hay una resignificación de los espacios públicos desde la perspectiva del ocio y el entretenimiento, y la asimilación por parte de los sujetos de los valores modernos de la familia burguesa, y la reproducción de estos mismos valores en otras clases sociales. Se pretende decodificar la singularidad, y la polifacética voluntad de representación del hombre moderno, y de sí mismo, y las sutilezas en su concepción de la sociedad que se esperaba, pero por otro lado, no se concretó, al ver el mundo que le rodea. cambiar constantemente. Se pretende percibir como metodología de análisis de las fuentes los indicios y señales (GINZBURG, 1989) a través del paradigma probatorio, aspectos perseguidos por el autor en su escritura, y provenientes de su personalidad. Como referente teórico, utilizaremos la Historia de las Sensibilidades (PESAVENTO, 2007) en el diagnóstico de modos de sentir y estar presentes en la ciudad (HAROCHE, 2008), captando a través de la dimensión sensible el torbellino de cambios en la sociedad carioca, y descifrando la cotidianidad a través del lente de la ficción dando como resultado un caleidoscopio de sensaciones.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

FONTES

RODRIGUES, N. A vida como ela é...: o homem fiel e outros contos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

RODRIGUES, N. Anjo negro. In: RODRIGUES, N. Teatro completo Nelson Rodrigues: peças psicológicas e míticas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. p. 421-498.

RODRIGUES, N. Casal de três. In: RODRIGUES, N. A vida como ela é... o homem fiel e outros contos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 26-30.

RODRIGUES, N. Covardia. In: RODRIGUES, N. A vida como ela é... o homem fiel e outros contos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 16-20.

RODRIGUES, N. Dorotéia. In: RODRIGUES, N. Teatro completo Nelson Rodrigues: peças psicológicas e míticas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. p. 501-563.

RODRIGUES, N. Marido fiel. In: RODRIGUES, N. A vida como ela é... o homem fiel e outros contos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 144-148.

RODRIGUES, N. Mausoléu. In: RODRIGUES, N. A vida como ela é... o homem fiel e outros contos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 7-11.

RODRIGUES, N. Senhora dos afogados. In: RODRIGUES, N. Teatro completo Nelson Rodrigues: peças psicológicas e míticas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. p. 565-646.

RODRIGUES, N. Vestido de noiva. In: RODRIGUES, N. Teatro completo Nelson Rodrigues: peças psicológicas e míticas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. p. 101-168.

OBRAS GERAIS

BACZKO, B. Imaginação social. In: LEACH, E. et al. Enciclopédia Einaud: Antropos/Homem. Lisboa: Imprensa Nacional/ Casa da Moeda, v. 5, p. 296-332, 1985.

BARTHES, R. O efeito de real. In: BARTHES, R. et al. Literatura e realidade (que é o realismo?). Lisboa: Dom Quixote, 1984. p. 87-97.

BENJAMIN, W. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989.

BORGES, V. R. História e Literatura: algumas considerações. Revista de Teoria da História, Goiânia, v. 3, n. 1, p. 94-109, 2014. Disponível em: https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/28658. Acesso em: 1 set. 2022.

DA MATTA, R. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1985.

DA MATTA, R. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

DEL PRIORE, M. Histórias da gente brasileira: República - memórias (1889-1950). Rio de Janeiro: LeYa, 2017.

DEL PRIORE, M. Histórias íntimas: sexualidade e erotismo na história do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2011.

DIAS, Â. M. Nelson Rodrigues e o Rio de Janeiro: memórias de um passional. Alea, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 101-122, jan./jun. 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-106X2005000100007. Acesso em: 10 set. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-106X2005000100007

FACINA, A. Santos e canalhas: uma análise antropológica da obra de Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

GAY, P. Represálias selvagens: realidade e ficção na literatura de Charles Dickens, Gustave Flaubert e Thomas Mann. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

GAY, P. O estilo na História: Gibbon, Ranke, Macaulay, Burckhardt. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

GINZBURG, C. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. Tradução de Rosa Freire d’Aguiar e Eduardo Brandão. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

GINZBURG, C. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: GINZBURG, C. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 143-275.

GODOY, A. P. Nelson Rodrigues: o fracasso do moderno no Brasil. São Paulo: Alameda, 2012.

HAROCHE, C. A condição sensível: formas e maneiras de sentir no Ocidente. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2008.

LENHARO, A. Sacralização da política. Campinas: Papirus, 1986.

LÖWY, M.; SAYRE, R. Revolta e melancolia: o romantismo na contracorrente da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1995.

MENEZES, M. A. de. Um flâneur perdido na metrópole do século XIX: História e Literatura em Baudelaire. 2004. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná, 2004. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/26486. Acesso em: 15 set. 2022.

NERY, S. M. de S. A vida como ela é...: o limiar entre a crônica e o conto. Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação. UNIMAR – Universidade de Marília (SP), p. 1-17, 2015. Disponível em: https://docplayer.com.br/25598104-A-vida-como-ela-e-o-limiarentre-a-cronica-e-o-conto.html. Acesso em: 12 set. 2022.

NUNES, B. Visão romântica. In: GUINSBURG, J. (org.). O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. p. 51-74.

PESAVENTO, S. J. Sensibilidades na História: memórias singulares e identidades sociais. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2007.

PESAVENTO, S. J. O imaginário da cidade: visões literárias do urbano – Paris, Rio de Janeiro, Porto Alegre. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2002.

PIRES, E. G. Modernidade, infância e linguagem em Walter Benjamin. Conjectura: Filos. Educ., Caxias do Sul, v. 21, n. 2, p. 245-274, maio/ago. 2016. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/3913/pdf_582. Acesso em: 15 set. 2022.

RIO, J. do. A alma encantadora das ruas: crônicas. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Departamento Geral de Doc. e Inf. Cultural, Divisão de Editoração, 1995.

SEVCENKO, N. Orfeu extático na metrópole: São Paulo, sociedade e cultura nos frementes nos anos 20. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

SEVCENKO, N. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

SIMMEL, G. A metrópole e a vida mental. In: VELHO, O. G. (org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. p. 11-25.

VIEIRA, B. Carlo Ginzburg (1939-). In: PARADA, M. (org.). Os historiadores clássicos da História: de Ricoeur a Chartier. Petrópolis, RJ: Vozes: PUC-Rio, 2014. v. 3, p. 241-173.

Publicado

2023-05-10

Cómo citar

ANTÔNIO DOS SANTOS, Leandro. Las sensibilidades románticas ficcionales de Nelson Rodrigues en Río de Janeiro como pesimismo del presente. Revista Ágora, [S. l.], v. 34, n. 1, p. e-2023340106, 2023. DOI: 10.47456/e-2023340106. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/39237. Acesso em: 27 may. 2024.

Número

Sección

História e Literatura: limites e aberturas para o pensamento historiográfico