Estabelecidos e “Outsiders” na Medievalística Contemporânea

Autores

  • Mário Jorge da Motta Bastos Universidade Federal Fluminense

Resumo

Aos europeus é vigorosa a sensação de que fazem a História Medieval como coisa sua, como história pátria que se projeta ao passado, com todos os ônus e bônus decorrentes dessa percepção. Mas, será que de fato lhes pertence, de alguma forma superior ou específica, o “passado” em questão? Seremos, todos nós “outros”, outsiders ao promovermos a medievalística desde as “periferias” do mundo contemporâneo? O presente artigo constitui uma primeira tentativa de abordagem das questões que acabo de evocar, considerando-as especialmente em dois níveis. Primeiramente, realizarei um inventário das posições assumidas pelas medievalísticas promovidas desde as “periferias” quanto às suas relações com o medievo para, em seguida, identificar as perspectivas de validação do estudo daquele passado no presente em curso, ou seja, da necessidade ainda atual do investimento no estudo da Idade Média.

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Biografia do Autor

Mário Jorge da Motta Bastos, Universidade Federal Fluminense

Professor Doutor em História Social - Associado 4 do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense - Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

Publicado

16-12-2018

Como Citar

BASTOS, Mário Jorge da Motta. Estabelecidos e “Outsiders” na Medievalística Contemporânea. Revista Ágora, Vitória/ES, n. 26, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/17996. Acesso em: 12 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Debates, polêmicas e conflitos: relações entre estabelecidos e ‘outsiders' no ocidente tardo antigo e medieval