Biorefinerías: resumen con definiciones, clasificaciones y procesos industriales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47456/bjpe.v11i1.46866

Palabras clave:

Biorrefinería, Biocombustibles, Biomasa, Energías renovables, Sostenibilidad

Resumen

La creciente demanda de energía procedente del petróleo ha provocado importantes problemas para el medio ambiente y la salud de las personas, con la emisión de gases tóxicos. En este escenario, los biocombustibles se destacan como una alternativa más sustentable, los cuales se obtienen a través del aprovechamiento de la biomasa. Estas materias primas son tratadas en biorrefinerías, transformándolas en productos de gran valor industrial, como es el caso de los biocombustibles. Actualmente, ha habido un crecimiento considerable en estas industrias, lo que ayuda en el proceso de transición energética, pero aún se necesita investigación para brindar un mejor desarrollo. Dada la importancia de las biorrefinerías, este trabajo tuvo como objetivo presentar sus fundamentos y así proporcionar una base conceptual para el lector. La metodología utilizada en el trabajo se basó en consultas a bases de datos disponibles en internet, como Periodicos Capes, Google Scholar y Scielo. Los resultados presentan las principales definiciones, clasificaciones y procesos industriales que ocurren en las biorrefinerías, mostrando su potencial como referencia para futuros estudios. Como consideraciones finales se concluyó que si bien estas industrias están en crecimiento, los conceptos son amplios, y como tienen diversas aplicaciones industriales, aún se encuentran en desarrollo, no presentándose una clasificación única en la literatura.

Descargas

Biografía del autor/a

Victoria Victor Soares, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Mestranda em Engenharia Quimica e bacharela em Química do Petróleo, com atribuições Industriais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN, 2018-2022). Foi bolsista no Laboratório de Analíses Ambientais Processamento Primário e Biocombustíveis (NUPPRAR/LABPROBIO-UFRN, 2020-2022). Como também, bolsista do Programa de Recursos Humanos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP/PRH 37.1). Além disso, trabalhou como pesquisadora voluntaria no Laboratório de Tecnologia em Tensoativos (LTT-UFRN, 2019-2020), onde usava sistemas microemulsionados e nanoemulsionados como colchão lavador para limpeza de reboco de fluido de perfuração. Atualmente está trabalhando com desenvolvimento de biocatalisadores aplicados na obtenção de biodiesel, utilizando técnicas de estatística, modelagem e simulação de processos industriais.

Luiz Eduardo Freitas de Moura, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Licenciado em Química pelo IFRN Campus Currais Novos, Especialista em Física e Química pela Faculdade Venda nova do imigrante (FAVENI), atualmente é Mestrando em Engenharia Química pela UFRN. participou ativamente no ano de 2018 do projeto de pesquisa determinação da concentração de Rn222 nas atmosferas de habitações e locais de trabalho, águas subterrâneas e solo no município de Currais Novos, foi monitor no ano de 2021.1 da disciplina de Calculo diferencial e integral II, monitor na disciplina de Química Orgânica fundamental no ano de 2021.2, e monitor na disciplina de Físico-Química 3 experimental ano 2021.2. Em 2022 foi professor contrato da prefeitura de Currais Novos RN 

Katia Moreira de Melo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Atualmente é aluna do curso de Doutorado do Programa de pós graduação em Engenharia Química. Possui graduação em Engenharia Têxtil pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2018) e mestrado em Engenharia Têxtil pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2022). Possui experiência na área de valorização de resíduos lignocelulósicos (resíduos de fibra de sisal, sabugo de milho, casca de coco verde e algodão residual proveniente do processo de beneficiamento da indústria têxtil).

Citas

Alvim, J. C., Alvim, F. A. L. S., Sales, V. H. G., Sales, P. V. G., Oliveira, E. D., & Costa, A. C. R. (2014). Biorrefinarias: Conceitos, classificação, matérias primas e produtos. Journal of bioenergy and food science, 1(3), 61-77. Recuperado de https://www.researchgate.net/profile/Victor-Hugo-Sales/publication/270571972_Biorrefinarias_Conceitos_classificacao_materias_primas_e_produtos/links/575d7c0408aec91374aed9e0/Biorrefinarias-Conceitos-classificacao-materias-primas-e-produtos.pdf

Ashfaq, M. M., Tüzemen, G. B., & Noor, A. (2024). Exploiting agricultural biomass via thermochemical processes for sustainable hydrogen and bioenergy: A critical review. International Journal of Hydrogen Energy, 84, 1068-1084. https://doi.org/10.1016/j.ijhydene.2024.08.295

Assis, A. H. C. (2024). Processo de produção de celulose e de papel. Editora Intersaberes.

Bennett, S. J. & Pearson, P. J. (2009). From petrochemical complexes to biorefineries? The past and prospective co-evolution of liquid fuels and chemicals production in the UK. Chemical Engineering Research and Design, 87(9), 1120-1139. https://doi.org/10.1016/j.cherd.2009.02.008

Campanhola, C. & Araújo, C. (2012). As biorrefinarias como estratégia de inovação e adensamento produtivo. Agroenergia em revista. Ano III. nº4. Recuperado de https://issuu.com/embrapa/docs/revista_ed_4

Cherubini, F., Jungmeier, G., Wellisch, M., Willke, T., Skiadas, I., Van Ree, R., & de Jong, E. (2009). Toward a common classification approach for biorefinery systems. Biofuels, Bioproducts and Biorefining, 3(5), 534-546. https://doi.org/10.1002/bbb.172

Chiaramonti, D., Oasmaa, A., & Solantausta, Y. (2007). Power generation using fast pyrolysis liquids from biomass. Renewable and sustainable energy reviews, 11(6), 1056-1086. https://doi.org/10.1016/j.rser.2005.07.008

De Figueiredo, A. T. & Barrado, C. M. (2023). Processos da Indústria Química. Editora Intersaberes.

De Jong, E. & Jungmeier, G. (2015). Biorefinery concepts in comparison to petrochemical refineries. In Industrial biorefineries & white biotechnology (pp. 3-33). Elsevier. https://doi.org/10.1016/B978-0-444-63453-5.00001-X

De Oliveira, J. C. G. (2017). Processos de valorização dos resíduos do coco (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos. Recuperado de http://tpqb.eq.ufrj.br/download/processos-de-valorizacao-dos-residuos-do-coco.pdf

EMBRAPA. (2012). Biorrefinarias. http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/908142/1/biorrefinariamodificadoweb.pdf

Favaro, S. P. & Miranda, C. H. B. (2013). Aproveitamento de espécies nativas e seus coprodutos no contexto de biorrefinaria. Recuperado de: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/974421/1/doc14FINAL.pdf

Fernando, S., Adhikari, S., Chandrapal, C., & Murali, N. (2006). Biorefineries: current status, challenges, and future direction. Energy & Fuels, 20(4), 1727-1737. http://dx.doi.org/10.1021/ef060097w

FNR – Agency for Renewable Resources e. V. (2012). Biorefinery roadmap. Druckerei Schlesener. Recuperado de https://www.bmbf.de/SharedDocs/Publikationen/de/bmbf/FS/30759_Biorefineries_Roadmap_en.pdf?__blob=publicationFile&v=3

IEA. International Energy Agency. (2021). Recuperado de https://www.iea.org/reports/transport-biofuels

Newslleter. S/l: Abtpc, 240. Recuperado de https://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT29_BiorrefinariasCelulosePapel.pdf

Hoffmann, R. (2006). Segurança alimentar e produção de etanol no Brasil. Segurança alimentar e nutricional, 13(2), 1-5. Recuperado de https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/1827

Kabeyi, M. J. B. & Olanrewaju, O. A. (2022). Biogas production and applications in the sustainable energy transition. Journal of Energy, 2022(1), 8750221. https://doi.org/10.1155/2022/8750221

Kamm, B., Gruber, P. R., & Kamm, M. (Eds.). (2006). Biorefineries-industrial processes and products (Vol. 2). Weinheim: Wiley-VCH. Recuperado de https://fora.aa.ufl.edu/docs/47/16Feb16/16Feb_ABE4XXX_6XXX_Adv_Bio_Based_Products.pdf

Kamm, B., Gruber, P. R., & Kamm, M. (Eds.). (2006). Biorefineries-industrial processes and products (Vol. 2). Weinheim: Wiley-VCH. Recuperado de: https://fora.aa.ufl.edu/docs/47/16Feb16/16Feb_ABE4XXX_6XXX_Adv_Bio_Based_Products.pdf

King, D. (2010). The future of industrial biorefineries. World Economic Forum. Recuperado de https://energiatalgud.ee/sites/default/files/images_sala/f/fa/World_Economic_Forum._The_Future_of_Industrial_Biorefineries._2010.pdf

Köves, M., Madár, V., Ringer, M., & Kocsis, T. (2024). Overview of Traditional and Contemporary Industrial Production Technologies for Biochar along with Quality Standardization Methods. Land, 13(9), 1388. https://doi.org/10.3390/land13091388

Leal, T. W., da Silva Júnior, A. H., de Oliveira, P. V., Müller, J. D. O. M., & de Oliveira, C. R. S. (2024). Gaseificação de biomassa lignocelulósica: uma comparação de processos para produção de hidrogênio verde. International Journal of Agrarian Sciences-PDVAGRO, 4(1), 50-70. https://doi.org/10.31692/2764-3425.v4i1.477

Lora, E. E. S., Andrade, R. V., Ángel, J. D. M., Leite, M. A. H., Rocha, M. H., Sales, C. A. V. B., ... & Coral, D. D. S. O. (2012). Gaseificação e pirólise para a conversão da biomassa em eletricidade e biocombustíveis. Biocombustíveis. Interciência, 1, 411-498. Recuperado de https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/51557288/BiocombustiveisCap06-libre.pdf?1485801562=&response-content-disposition=inline%3B+filename%3DGaseificacao_e_PiROLise_PaRa_a_coNVeRsao.pdf&Expires=1731867123&Signature=IWxyxR89YphOemMyTdDDwi~oUSoFYBNI1uoVe-4v6

Mendes, F. L. (2011). Estudo de pirólise catalítica de biomassa em escala piloto para melhoramento da qualidade do bio-óleo (Dissertação de mestrado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Recuperado de https://www.bdtd.uerj.br:8443/handle/1/11993

Nali, E. C., Ribeiro, L. B. N. M., & Hora, A. B. D. (2016). Biorrefinaria integrada à indústria de celulose no Brasil: oportunidade ou necessidade? Recuperado de https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/9578/2/BS%2043%20Biorrefinaria%20integrada%20%c3%a0%20ind%c3%bastria%20de%20celulose%20no%20Brasil.%20_P_BD.pdf

Rendeiro, G. (2008). Combustão e gasificação de biomassa sólida. Ministério de Minas e Energia (MME).

Rodrigues, J. A. R. (2011). Do engenho à biorrefinaria: a usina de açúcar como empreendimento industrial para a geração de produtos bioquímicos e biocombustíveis. Química nova, 34, 1242-1254. https://doi.org/10.1590/S0100-40422011000700024

Rovere, B. O., Rodrigues, J. H., & Teleken, J. G. (2020). Redução do índice de acidez através da neutralização e esterificação para produção de biodiesel. Brazilian Journal of Development, 6(5), 24678-24686. https://doi.org/10.34117/bjdv6n5-064

Santos, C. V. M., Ruzene, D. S., & Silva, D. P. (2017). Aspectos para implantação de uma biorrefinaria como alternativa para melhorar a matriz energética. Anais do IX SIMPROD. Recuperado de https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/7602/2/BiorrefinariaMatrizEnergetica.pdf

Santos, F. A., Queiróz, J. H. de, Colodette, J. L., et al. (2012). Potencial da palha de cana de açúcar para produção de etanol. Química Nova, 35(5), 1004-1010. https://doi.org/10.1590/S0100-40422012000500025

Sheng, Y., Lam, S. S., Wu, Y., Ge, S., Wu, J., Cai, L., ... & Xia, C. (2021). Enzymatic conversion of pretreated lignocellulosic biomass: A review on influence of structural changes of lignin. Bioresource technology, 324, 124631. https://doi.org/10.1016/j.biortech.2020.124631

Silva, L. M. A., Paes, J. L., de Oliveira Cruz, F. A., Vargas, B. C., Pereira, V. R., & de Oliveira Merlo, M. A. (2021). Produção integrada de aquaponia e digestão anaeróbica para geração de biogás em meio urbano. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 12(3), 440-457. https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.003.0036

Souza, A. E. C., Cerqueira, D. A., & Cardoso, C. R. (2022). Biorrefinaria para os frutos de Elaeis guineensis: uma revisão sobre produção de ecodiesel e gaseificação para tratamento de resíduos. Research, Society and Development, 11(11). http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33027

Van Ree, R. & Annevelink, E. (2007). Status report biorefinery 2007 (No. 847). Agrotechnology & Food Sciences Group. Recuperado de https://edepot.wur.nl/42141

Vaz Junior, S. (2012). As biorrefinarias como oportunidade de agregar valor à biomassa. Recuperado de: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/927542/1/RevistaAgroenergia4Silviovaz.pdf

Wang, F., Peng, W., Zeng, X., Sun, D., Cui, G., Han, Z., ... & Xu, G. (2024). Insight into staged gasification of biomass waste: Essential fundamentals and applications. Science of The Total Environment, 175954. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2024.175954

Wen, L., Yang, L., Chen, C., Li, J., Fu, J., Liu, G., ... & Cao, Y. (2024). Aplicações de técnicas multiômicas para desvendar o processo de fermentação e o mecanismo de formação de sabor em alimentos fermentados. Críticas em ciência e nutrição de alimentos, 64(23), 8367-8383. https://doi.org/10.1080/10408398.2023.2199425

Yao, X., Wang, Z., Qian, M., Deng, Q., & Sun, P. (2024). Aspectos cinéticos da esterificação e transesterificação em reatores microestruturados. Molecules, 29(15), 3651. https://doi.org/10.3390/molecules29153651

Yusuf, B. O., Oladepo, S. A., & Ganiyu, S. A. (2024). Efficient and Sustainable Biodiesel Production via Transesterification: Catalysts and Operating Conditions. Catalysts, 14(9), 581. https://doi.org/10.3390/catal14090581

Publicado

2025-01-30

Cómo citar

Soares, V. V., Moura, L. E. F. de, & Melo, K. M. de. (2025). Biorefinerías: resumen con definiciones, clasificaciones y procesos industriales. Brazilian Journal of Production Engineering, 11(1), 24–32. https://doi.org/10.47456/bjpe.v11i1.46866