Nísia Floresta e Maria Firmina: a nacionalidade pela voz de duas precursoras do feminismo

Autores

  • Denise de Lima Santiago Figueiredo Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
  • Maristela Rodrigues Lopes Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
  • Paulo Roberto Alves dos Santos Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.30151

Resumo

RESUMO: O século XIX ficou marcado pela introdução do romantismo no mesmo momento em que se desenvolvia o processo de emancipação política no Brasil, o que se refletiu na construção identitária, devido à simultaneidade da atuação de indivíduos nos campos políticoadministrativo e artístico. Assim, as produções estéticas fora dos padrões determinados por estes agentes não encontravam espaços, pois além de se identificarem com o grupo que exercia o poder político, tais indivíduos tinham o controle dos meios de produção e circulação das obras. Nísia Floresta e Maria Firmina dos Reis estão entre as exceções, porque adotaram posturas transgressoras, assim aquilo que por si tem relevância assume dimensão maior pela condição de serem mulheres e, no caso da segunda, um obstáculo maior: a pele negra. Demonstrando coragem e desprendimento, ambas atuaram nas mais diversas áreas em defesa de direitos para as mulheres, ainda assim são pouco reconhecidas. O presente estudo examina a produção artística das autoras, procurando contribuir para o estudo de seu legado, mas fundamentalmente para analisar sua atuação como precursoras do feminismo no Brasil. Para tanto, toma-se por fundamentação princípios de teóricos como Amorós; Álvarez (2010), Anderson (2015), Garzón (2013), Hall (2003), Hobsbawm (2008), entre outros.


PALAVRAS-CHAVE: Literatura feminina. História da literatura. Literatura afro-brasileira

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Publicado

27-10-2020