Espacialidade e significação em contos maravilhosos
Abstract
O artigo parte do pressuposto de que as referências espaciais, integradas aos demais elementos da narrativa, traduzem conotações simbólicas e, a partir delas, a perspectiva ideológica que orienta sua configuração. Detém-se na representação da espacialidade em textos infanto-juvenis e toma contos de fadas tradicionais como ponto de partida, comparando narrativas de Marina Colasanti, de Ana Maria Machado, de Lígia Bojunga Nunes com eles. Com base em estudos de Chevalier e Gheerbrant, de Northrop Frye, de Gaston Bachelard, mostra que os contos contemporâneos ora confirmam as significações arquetípicas, presentes nos contos tradicionais, ora evidenciam mudanças na concepção axiológica do estatuto do espaço. Como resultado do exercício crítico-interpretativo, o artigo referenda a importância dos signos da espacialidade, cujo deciframento conduz o leitor a apreender os sentidos da narrativa, os quais transcendem os limites textuais para radicar-se no círculo unificador da cultura e de suas manifestações
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Copyright (c) 2021 Juracy Ignez Assmann Saraiva, Camila Mariana Schuch
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