O chiste Rilke Shake, de Angélica Freitas, como resistência e como crítica
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.32739Abstract
RESUMO: Este artigo propõe uma análise de Rilke shake, primeiro livro de Angélica Freitas, observando, naturalmente, elementos formais e ideológicos que seriam consolidados em sua segunda obra, mas sobretudo considerando o posicionamento irônico e chistoso da autora, desde o título, diante do cânone literário – este, marcadamente masculino. Com isso, desenha-se nos poemas enfeixados no volume uma leitura crítica da tradição que reforça a postura de resistência predominante na poeta. Para este percurso, ao lado da leitura de alguns poemas centrais da obra em questão, virão ao debate teorias de Freud (1969) sobre o chiste, considerações de Harold Bloom (2002) sobre a angústia da influência no domínio poético e notas da fortuna crítica da autora (SANTOS; HAYASHI, 2013; BASTOS, 2012).
PALAVRAS-CHAVE: Poesia brasileira contemporânea - Humor. Poesia humorística brasileira – Angélica Freitas. Angélica Freitas - Rilke shake. Rilke shake – Humor.
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