UM AMOR FELIZ QUE NASCE NO GÉNERO FEMININO
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.6502Abstract
David Mourão Ferreira caminha sob a matriz ovidiana dos Amores, dos seus (des)encontros furtivos e adúlteros. Nesta antecâmara, tece-se um enredo tão sedutor quanto enigmático, sustentado por jogos, expedientes e enganos. O fio condutor é uma mulher, envolta num manto de secretismo, aparentemente oculta, gramaticalmente comum, enganosamente anónima, a Y. A sigla, convertida em nome de mulher e graficamente erótica, tudo precipita e inicia, é a metáfora colectiva das amantes comuns, o nome de uma mulher muito própria. Centramo-nos numa multidão labiríntica de palavras com género feminino, entre a resistência e cedência, perdição e sedução. Os amores felizes não têm tempo, apenas um presente escorregadio, incontrolável e fugidio, que subsiste na ânsia de ser agarrado: pela mão de Clown é tentado, pela mão da Y (lhe) é negado. Y converteu-se na incógnita da vida do artista plástico quando Arte, Amor e Mulher tecem a fórmula de Um amor (quase) feliz.Downloads
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20-12-2012
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Artigos (Clipe)
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