Lygia Fagundes Telles e a arte de envelhecer: descrevendo a alma feminina em dois de seus contos
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.20532Resumen
Esse artigo objetiva mostrar o conceito da velhice feminina no Brasil a partir da análise de “Senhor Diretor” e “Boa noite, Maria”, dois contos de Lygia Fagundes Telles que têm um lapso de vinte anos entre eles e que plasmam a velha de seu tempo. Para tanto, fizemos um levantamento bibliográfico e, baseando-nos em investigadores como Ferreira (2014), Perrot (2012), Bosi (1998) e Beauvoir (1990), analisamos sócio-psicologicamente e literariamente as personagens Maria Emília e Maria Leonor, as protagonistas dos contos supracitados. Ao colocá-las em paralelo, verificamos o quanto o envelhecer da mulher no Brasil mudou ao longo de duas décadas, entre o final dos anos 1970, quando a segunda onda do feminismo começou a influenciar nossa cultura, e o final dos anos 1990, quando o feminismo já estava instalado e suas ideias mais aceitas do que nas duas décadas anteriores.
PALAVRAS-CHAVE: Lygia Fagundes Telles – Contos. Velhice. Feminismo. Envelhecimento feminino.
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