Anedotas e humor na micrologia e na Tutameia das “Terceiras estórias”
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.32743Resumen
RESUMO: No primeiro prefácio intitulado “Aletria e hermenêutica” (ROSA, 1985, p. 7-17), o texto anedótico de Tutameia... anuncia reciclagens e atualizações semânticas na linguagem, a fim de reconstituir os finais inesperados e deflagrar o riso no decorrer do livro. Aqui, o termo micrologia – discurso frouxo, sem vigor nem colorido – busca equivalência semântica com o termo “tutameia” – tuta-e-meia, ninharia, quase nada (criado por Guimarães Rosa) – no que tange ao discurso humorístico, não para descrever os textos do escritor mineiro, mas apenas para embarcar na ideia duma antífrase carinhosa. Admitindo o humor como uma predisposição mental para se perceber o riso no momento de sua ocorrência na linguagem, que desvela um aspecto latente da realidade não apreendido pela visão habitual, pontuaremos quatro textos de Guimarães Rosa: “Aletria e hermenêutica”, “Antiperipleia”, “Como ataca a sucuri” e “– Uai, eu?”. Lendo-os nas claves do humor, mantemos contatos com excertos de Benedito Nunes (1976), Henri Bergson (1987), Vladímir Propp (1992), Caixeta (2013) e Bueno (2013). Com esse procedimento, mais do que responder acerca de como, quando, onde, quem, sobre quem ou sobre o que se capta o humor no livro mencionado, esperamos refletir e discutir a respeito do anedótico e do risível, aproximando a literatura da filosofia.
PALAVRAS-CHAVE: Guimarães Rosa - Tutameia. Guimarães Rosa - Humor. Guimarães Rosa – Anedota. Tutameia – Riso.
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Derechos de autor 2020 Paulo Muniz da Silva
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