Nas entranhas de "A sociedade do espetáculo": a crítica do valor de Guy Debord
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v1i42.36190Resumen
RESUMO: O objetivo deste trabalho é realizar uma leitura da principal obra do situacionista francês Guy Debord, A sociedade do espetáculo, à luz de basicamente três conceitos pertencentes à crítica marxista: alienação, fetiche da mercadoria e reificação, este último proposto por Georg Lukács. Pretende-se, desse modo, tomar Debord como um dos intérpretes do marxismo que, juntamente com o filósofo húngaro, é um importante precursor das conclusões teóricas da tendência marxista contemporânea denominada crítica do valor (Wertkritik). Primeiramente, realizamos uma passagem por suas reflexões sobre teoria e arte, esta última associada ao programa da vanguarda situacionista. Em seguida, retomamos em seus fragmentos sua atualização dos conceitos marxianos acima mencionados para, a partir deles, decifrar o que significa, em sua obra, a ideia de espetáculo. Por fim, investigamos a influência do conceito de reificação sobre a noção de imagem, igualmente cara à teoria de Debord.
PALAVRAS-CHAVE: Sociedade do espetáculo. Guy Debord. Alienação. Fetiche da mercadoria. Crítica do valor.
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