O MODERNISMO NAS LETRAS HISPÂNICAS: INTERFACES. RUBÉN DARIO, MANUEL MACHADO, ANTONIO MACHADO
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.8250Resumen
RESUMO: Neste artigo serão revistadas as interfaces literárias e culturais Espanha X América numa época fundamental da história contemporânea: a perda das colônias espanholas na América, o que veio representar um novo colonialismo norte-americano. Essa situação produziu uma reação nos intelectuais que teve imediato reflexo na literatura. A busca da própria identidade americana frente à metrópole norteou este período. O nicaraguense Rubén Darío emerge no universo das letras hispânicas como estandarte de um movimento literário que bebe em fontes de procedência francesa pós-românticas, opõe-se à literatura da metrópole e gera uma nova estética (Modernismo), que acabará apelando à unidade dos povos latino-americanos frente ao novo inimigo anglo-saxão. Escritores espanhóis aderem ao novo movimento fazendo da regeneração estética um símbolo de resposta à realidade devastadora. Os traços da poesia de Rubén percorrem a obra de Manuel e Antonio Machado. Eis aqui o advento da virada histórica nas literaturas hispânicas: pela primeira vez, um autor americano é modelo de autores peninsulares.
PALAVRAS-CHAVE: Modernismo hispânico. Rubén Darío. Manuel Machado. Antonio Machado.
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