Murilo Mendes à procura de um sabiá com certidão de idade: “Canção do exílio” e Modernismo

Autores

  • Régis Frances Telis Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.32744

Resumo

RESUMO: O Modernismo brasileiro foi um período muito profícuo, entre outras coisas, para se pensar sobre a nossa nacionalidade emergente, na proposta comum dos artistas, apesar das diferenças individuais, que vão se acentuando com o tempo. No Modernismo de combate da década de 1920, sem dúvida, o humor, através da paródia, do coloquialismo, do método de querelas, propiciou o enfrentamento do status quo artístico vigente, bem como dos padrões sociais. Destacamos, nesse período, a obra inicial de Murilo Mendes, em seu livro de estreia, Poemas. A nossa proposta é fazer uma leitura mais específica de sua “Canção do exílio”, a qual estabelece um diálogo com o poema de Gonçalves Dias, mas, sobretudo, estabelece uma crítica àquele momento, de sufocamento de uma nacionalidade emergente e já estrangeira. Os escritos de Sérgio Buarque de Holanda e Silviano Santiago servirão para balizar essa leitura do “nacional” em construção.


PALAVRAS-CHAVE: Poesia brasileira modernista e humor. Murilo Mendes – “Canção do exílio”. Murilo Mendes – Modernismo. Murilo Mendes – Humor.

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Publicado

09-11-2020

Edição

Seção

Artigos (Dossiê)