CANTARES DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: A MILITANTE POESIA DE MARIA MANUELA MARGARIDO E ALDA ESPÍRITO SANTO
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.8682Resumo
RESUMO: Apesar de sua singularidade e expressão, a literatura produzida no arquipélago de São Tomé e Príncipe parece constituir, juntamente com a criação literária da Guiné-Bissau, um tema ainda não suficientemente visibilizado pela pesquisa acadêmica brasileira, comprometendo, dessa forma, um exercício mais diversificado e consistente no processo de leitura crítica desses textos. Dentro do conjunto formado pelas literaturas africanas de língua portuguesa, a presença das escritoras Maria Manuela Margarido e Alda Espírito Santo sela, com particular destaque, a importância histórica do trabalho de autoria feminina pela consolidação de um espaço literário de cariz nacionalizante, sobretudo em São Tomé e Príncipe. Isto repercutiria até os dias atuais, haja vista a continuidade, naquela literatura em particular, de pensadoras, ficcionistas e poetas como Inocência Mata, Olinda Beja, Goretti Pina ou Conceição Lima, cujas obras vêm construindo um capítulo à parte na projeção mundial das letras produzidas a partir do arquipélago. Dialogando, pois, com o pensamento crítico de autores como Padilha (2006), Espírito Santo (2005), Pereyra e Mora (2002) ou Mata (1993), o presente estudo tem por objetivo focalizar, ainda que de maneira sucinta, este sentimento de santomensidade compreendido entre as décadas de 50 e 70 do século XX e refletido na obra poética das veteranas autoras.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura santomense. Maria Manuela Margarido. Alda Espírito Santo. Autoria feminina africana de língua portuguesa. Identidade – Tema literário.
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