O que fizemos de nós? A Geração de 1968, quatro décadas depois, em Azul-corvo e Nada a dizer

Autores

  • Luís Roberto de Souza Júnior Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.24552

Resumo

Em 1968: o ano que não terminou, Zuenir Ventura afirma que a juventude dos anos 1960 achava que tudo devia se submeter ao político: o amor, o sexo, a cultura, o comportamento. Para o escritor, nenhuma geração depois daquela lutou tão radicalmente por seu projeto. O presente artigo mostra como aqueles jovens são retratados quatro décadas mais tarde, como personagens ficcionais, nos romances Azul-corvo, de Adriana Lisboa, e Nada a dizer, de Elvira Vigna. Na análise de Azul-corvo ressaltamos a importância da obra na construção de uma memória histórica da Guerrilha do Araguaia, a partir de aportes teóricos de Hayden White, Michel de Certeau, Seymour Menton e Maria Cristina Pons. Em Nada a dizer, radiografamos a relação amorosa entre os personagens principais sob o viés de Zygmunt Bauman, além de utilizarmos Paul Ricoeur para tratar do papel da memória no romance de Elvira Vigna.

PALAVRAS-CHAVE: Romance brasileiro contemporâneo. Zuenir Ventura – 1968: o ano que não terminou. Adriana Lisboa – Azul-corvo. Elvira Vigna – Nada a dizer. Geração de 1968 – Tema literário.

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Publicado

13-05-2019

Edição

Seção

Artigos (Dossiê)