Cotidiano, corpo e processos de subjetivação na espiral poética de Rubiane Maia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/rf.v1i23.32850

Palavras-chave:

Rubiane Maia, Processos Artísticos, Arte e Vida

Resumo

O artigo investiga como que corpo, cotidiano e processos de subjetivação são agenciados nos processos artísticos de Rubiane Maia. Persegue-se, aqui, a hipótese de que esses três verbetes se constituem como eixos norteadores dos deslocamentos poéticos explorados no decurso dos seus primeiros dez anos de carreira. Busca-se situar em perspectiva suas intenções poéticas de indissociação entre vida e obra – tendência que, em Rubiane Maia, parece conduzi-la à afirmação de um horizonte mais expansivo de relações entre a arte e a vida.

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Biografia do Autor

Lindomberto Ferreira Alves, PPGA-UFES

Artista-educador, pesquisador, crítico e curador independente. Mestrando em Teoria e História da Arte pelo PPGA-UFES (2018/20). Licenciando em Artes Visuais pela UNAR/SP (2020) e Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA (2013). É membro do grupo de pesquisa "Curadoria e Arte Contemporânea" e integra a equipe da "Plataforma de Curadoria" (DAV-UFES), plataforma virtual focada nos processos de criação em curadoria. Possui textos publicados em livros, catálogos e revistas especializados nos campos da história, teoria e crítica de arte. Suas investigações privilegiam a análise dos processos de criação na arte contemporânea, de modo especial, no estudo de produções cujos processos criativos colocam arte, vida e obra no mesmo plano de contágio.

 

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Publicado

24-01-2021

Como Citar

Alves, L. F. (2021). Cotidiano, corpo e processos de subjetivação na espiral poética de Rubiane Maia. Revista Farol, 16(23), 198–210. https://doi.org/10.47456/rf.v1i23.32850

Edição

Seção

Artigos