Cadernos de Notas (des) folhamentos de tempo
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.v1i12.11266Abstract
Discutimos o caderno como suporte físico de registros textuais e gráficos. Partindo da ideia de que o caderno pode ser feito antes e depois do registro, questionamos se essas diferenças não seriam índices do modo de trabalho de um artista. A depender disso, o artista pode privilegiar o uso sistemático do caderno ou ainda trabalhar com folhas esparsas, em tempos e lugares distintos. Isso nos parece análogo à dialética ternura/injúria proposta por Paulo Silveira (2008), como modo de lidar com livros: mantendo sua integridade física e simbólica (ternura) ou transgredindo sua narratividade, materialidade e função (injúria).
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