On politics of the female black body and jongo’s territorialities in the fight against racism

Authors

  • Patrícia Rufino PPGMPE/UFES

DOI:

https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.36407

Keywords:

Jongos, female territorialities, ancestry, circularity

Abstract

This text highlights reflections on black body policies instituted by Jongueira women based on approximations in the cultural practices of Sapê do Norte. It seeks to deconstruct the stereotyped representation of black women's subordination, emphasizing how communities have historically perceived processes of racial oppression and, in contrast, created strategies to strengthen female leadership. Issues of gender intersectionality are discussed from this perspective, constituting territorialities and contexts of self-assertion. In jongo circles, the body is the premise of the ancestral relationship, of the circularity expressed in the generational cycles that link the past and the present through songs and dances. It is in this context that we draw some parallels about territorialities, ancestors, female circularities.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Patrícia Rufino, PPGMPE/UFES

Doutora em Educação - Diversidade e Práticas Inclusivas (UFES). Professor Adjunto do Departamento de Educação, Política e Sociedade (DEPS). Graduado em Geografia (UFES), Pedagoga. Pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UFES. Pesquisa Geografias e territorialidades: Políticas Educacionais para Populações Afro-Brasileiras: Quilombolas, Territorialidades afro-religiosas; Educação do Campo, Práticas Pedagógicas para Educação Étnico-racial, Territórios periféricos. PhD em Economia e Politicas Institucionais - Universidade de Minnesota-USA. Professora do Mestrado Profissional em Educação (PPGMPE/UFES) e colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação/ Pós-Com/UFES.

References

AGUIAR, Maciel de. A divindade de São Benedito: o santo dos humildes e dos oprimidos. Revista Vitória, ano 1, n. 9, p. 46-53, jun. 1982.

AGUIAR, Maciel de. O mestre de jongo de São Benedito. In. AGUIAR, Maciel de.

Brincantes e quilombolas. São Mateus: Memorial, 2005.

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.

ANDRADE, Patrícia Gomes Rufino. A educação do negro na comunidade de Monte Alegre/ES em suas práticas de desinvibilização da cultura popular negra. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2007.

ANDRADE, Patrícia Gomes Rufino. Entre Jongos e Caxambus: Processos Educativos nas práticas religiosas afro-brasileiras. Tese – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Espírito Santo, 2013.

BASTIDE, Roger. As Américas Negras: as civilizações africanas no Novo Mundo. São Paulo: Difusão Européia do Livro; EDUSP, 1974.

BHABHA, Homi. In the Case of Making: Thougths on Third Space. In (Org) IKAS, Karen; WAGNER, Gehrard. Communicating in the Third, Space. New York: Routledge, 2009.

___. Introdução. In BHABHA, Homi. O Local da Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2010 a.

COLLINS, Patrícia Hill. Pensamento Feminista Negro. Tradução de Jamille Pinheiro Dias. Boitempo, São Paulo, 2019.

COLLINS, Patrícia Hill. Learning from the outsider within: The sociological significance of Black feminist thought. Social problems, v. 33, n. 6, p.14-32, 1986.

CRENSHAW, Kimberle. Demarginalizing the intersection of race and sex: A black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. The University of Chicago Legal Forum, p.139-167, 1989.

GUIMARÃES. Aissa Afonso. Caxambu Alegria de Viver”: memória e patrimônio afro-brasileiro em Vargem Alegre (Cachoeiro de Itapemirim - ES). Trabalho apresentado na 29ª Reunião Brasileira de Antropologia. agosto de 2014, Natal/RN.

KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2020.

HAESBAERT, Rogério. Território e Multiterritorialidade: Um Debate. GEOgraphia, v. 9, n. 17, p.19- 45, 2007.

HOOKS, bell. E eu não sou uma mulher? Mulheres Negras e o Feminismo. Rosa dos tempos. Rio de Janeiro. 2020.

HOOKS, bell. Choosing the margin as a space of radical openness. Framework: The Journal of Cinema and Media, v. 36, p.15-23, 1989.

OLIVEIRA, Eduardo David de. Filosofia da Ancestralidade: Corpo e Mito na Filosofia da Educação Brasileira. Curitiba: Editora Gráfica Popular, 2007 a.

___. Ancestralidade na Encruzilhada. Curitiba: editora gráfica Popular, 2007 a.

PEREZ, Carolina dos Santos Bezerra. Juventude, música e ancestralidade no jongo: som e sentidos no processo identitário. 2005. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

RODRIGUES, Nina. As Raças Humanas e a Responsabilidade Penal no Brasil. Bahia. 1984.

SCOTT, J. C. Everyday forms of resistance. The Copenhagen journal of Asian studies, v. 4, p.33-33, 1989.

Published

21-09-2021

How to Cite

Rufino, P. (2021). On politics of the female black body and jongo’s territorialities in the fight against racism. Farol, 17(24), 80–93. https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.36407

Issue

Section

Seção Temática