Nos Passos de Galateia: A Escultura e as suas imagens
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.v1i19A.20451Resumen
Partimos da hipótese de existência da “imagem-corpo”, para cá (do corpo) e para lá (da imagem), num movimento ininterrupto de conceitos para a construção do “outro”. Esta “imagem-corpo”, estabelece-se no diálogo entre o corpo bidimensional da imagem projetada e o corpo-carne-matéria do espectador no dispositivo da instalação espacial site-specific. Galateia surge como figura que, vinda de uma tradição mítica, corporiza a ideia que aqui se persegue e que se constitui, como hipótese, numa presença híbrida que transita da imobilidade (morte) para a ação (vida). Assim, observamos o passo de Galateia, no instante em que a transformação se concretiza, em que o inanimado se torna vivente, situando-nos entre, no momento da passagem de uma coisa a outra.
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