Cotidiano, corpo e processos de subjetivação na espiral poética de Rubiane Maia
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.v1i23.32850Palavras-chave:
Rubiane Maia, Processos Artísticos, Arte e VidaResumo
O artigo investiga como que corpo, cotidiano e processos de subjetivação são agenciados nos processos artísticos de Rubiane Maia. Persegue-se, aqui, a hipótese de que esses três verbetes se constituem como eixos norteadores dos deslocamentos poéticos explorados no decurso dos seus primeiros dez anos de carreira. Busca-se situar em perspectiva suas intenções poéticas de indissociação entre vida e obra – tendência que, em Rubiane Maia, parece conduzi-la à afirmação de um horizonte mais expansivo de relações entre a arte e a vida.
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