Não caminho sozinho
percurso para recordar e ressignificar na obra de Paulo Nazareth
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.35573Palabras clave:
Paulo Nazareth, Não Lugar, Semiótica PeircianaResumen
O presente artigo interessa-se pela obra do artista contemporâneo mineiro Paulo Nazareth (1977). Em um primeiro momento, analisa o seu fazer artístico por meio de percursos de viagem com base nos conceitos de “lugar” e “não lugar” antropológicos, cunhados por Marc Augé. Em seguida, no intuito de aprofundar-se no estudo dos significados com os quais o artista trabalha, detém-se em um registro videográfico da obra “Árvore do Esquecimento” (2013), a qual analisa recorrendo a uma aplicação da semiótica peirciana à imagem, proposta pela semioticista Lúcia Santaella. Os resultados mostram uma obra que valoriza o sentido de lugar na medida em que vai na contramão das figuras de excesso que Augé associa aos não lugares e, ao mesmo tempo, reconstrói simbolicamente vivências ancestrais dele próprio e de todos os outros com os quais se identifica.
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