A (re)existência tapuia

somos goitacazes, botocudos, aymorés e puris

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/rf.v20i31.45541

Palavras-chave:

povos originários, arte contemporânea, decolonização

Resumo

A decolonização é pauta. Todo movimento para seguirmos na (re)escrita de nossa história é urgente e necessário. O corpo e o espírito, cansados de tantos anos colonialistas, se naturalizaram e nem sempre sentem os efeitos desse crime bárbaro. Este artigo versa sobre uma micro história de nossos povos originários, ressignificando seu modo de vida e seus costumes. Camadas sucessivas de agressões nos levam a perceber como até hoje esse movimento se repete, ao dialogarmos com a produção contemporânea da artista visual [nome desidentificado].

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Biografia do Autor

Rosana Paste, DAV-UFES

É artista, pesquisadora e professora do Departamento de Artes Visuais da Universidade Federal do Espirito Santo. Possui doutorado pelo programa de pós-graduação em Educação do Centro de Educação da UFES Vitória ES, com o título "Artista-professor: cartografia e processo" (2017). Tem mestrado pelo programa de pós-graduação em Educação da UFES com o título "Processo de criação em Arte: estudo de caso do artista plástico Nelson Leirner" (2010) e graduação em Artes Plásticas pelo Centro de Artes da UFES (1992).

Felipe Lacerda, UFES

Artista visual e graduando em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Engatilha pesquisas que giram em torno de sujeites cuja posição (de gênero, sexual e racial) social desobedece às premissas heterocentradas estruturadas pela lógica cisgênera, e das serpentes que bifurcam a língua nos processos de afirmação e desejo a vida.

Referências

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Publicado

28-12-2024

Como Citar

Paste, R., & Lacerda, F. (2024). A (re)existência tapuia: somos goitacazes, botocudos, aymorés e puris. Farol, 20(31), 113–123. https://doi.org/10.47456/rf.v20i31.45541

Edição

Seção

Seção Temática