Nós, singular plural (fragmentos de uma conversa)
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.rf.2132.49296Palavras-chave:
identidade coletiva, singular plural, ecologia relacional, esfera públicaResumo
Este ensaio filosófico examina a natureza problemática do pronome "Nós" como conceito político e ontológico contestado. Baseando-se na noção de "singular plural" de Jean-Luc Nancy, o texto critica identidades coletivas fixas (nacionais, étnicas ou ideológicas) como redutoras e excludentes. Explora a tensão entre a necessidade de articulação comunitária para agência política e os riscos de homogeneização, destacando como "Nós" oscila entre potencial emancipatório e apropriação coercitiva. Pensadores contemporâneos como Judith Butler, Tristan Garcia e teóricos ecológicos (e.g., Baptiste Morizot) fundamentam discussões sobre coletivos fluidos, interseccionalidade e alianças não humanas. O autor defende o "Nós" como prática aberta e processual—ancorada em ação compartilhada, não em identidade—para navegar esferas públicas fragmentadas, interdependência ecológica e responsabilidade ética frente à polarização.
Referências
.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Rodrigo Rebelo Silva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores de trabalhos submetidos à Revista Farol autorizam sua publicação em meio físico e eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos, atestam sua orignalidade, autoria e ineditismo.