Tempo de deslocamento como barreira à acessibilidade urbana na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), Brasil
DOI:
https://doi.org/10.47456/geo.v4i38.43310Palavras-chave:
acessibilidade urbana, tempo de deslocamento, barreirasResumo
Este artigo tem como objetivo analisar o papel do tempo de deslocamento no transporte coletivo para a acessibilidade urbana aos empregos na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), ao longo das últimas três décadas. A metodologia utilizada combina abordagens quantitativa e qualitativa. A abordagem quantitativa baseou-se na utilização dos microdados da pesquisa Origem e Destino (OD) do Metrô de São Paulo, dos anos de 1997, 2007 e 2017, para analisar a acessibilidade cumulativa aos empregos, em função do tempo de deslocamento por modo coletivo na RMSP. Para a abordagem qualitativa, foram realizadas oficinas de mapeamento colaborativo sobre a acessibilidade com participantes da Universidade dos Centros Educacionais Unificados (UniCEU)/Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) dos polos Perus, Capão Redondo e Água Azul – Cidade Tiradentes. Constatou-se, então, que o tempo de deslocamento age como barreira à acessibilidade urbana aos empregos, especialmente, aos moradores pobres das periferias urbanas da RMSP.
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