The pandemic and the ‘environmentalisation’ of geography

An epistemic-political challenge

Authors

DOI:

https://doi.org/10.7147/geo.v1i31.31454

Keywords:

Environmental geography, ‘environmentalisation’, COVID-19 pandemic

Abstract

The purpose of this article is to extract from the COVID-19 pandemic a lesson for geographers: although without intending (or being possible) to simply go back to the past, it is necessary to re-value, nevertheless, the very quintessence of the identity of the geographical discourse, which has been  characterised by a way of building epistemic objects that is committed to a dialogue between social research (represented by what we usually call‘human geography’) and natural research (represented by what we usually call ‘physical geography’). This project, presently called ‘environmentalisation,’ does not aim at anything overly ambitious: there is no case here for an exclusionary thesis in the style ‘geography should be this, and nothing else’; in fact, it just defends the idea that an approach such as that of environmental geography, resulting from an attempt at ‘environmentalisation,’ must have its place assured. Environmental geography, being committed to the construction of hybrid epistemic objects, allows us to mobilise the interfaces and knowledge necessary to deal with complex tasks such as the analysis of the short and long-term effects of the pandemic (among many other issues). However, the environmental geography project not only has to deal with intellectual challenges (integrating what knowledge, how and for what purpose?), but, in the end, it must also face political obstacles: the concrete power relations in the academic world and the zeal with which ‘borders’ and ‘territories’ are patrolled and defended, not to mention the resistance of many researchers to leave their thematic and theoretical-methodological comfort zones.

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Author Biography

Marcelo Lopes de Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985), especialização em Sociologia Urbana pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1987), mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988) e doutorado em Geografia (área complementar: Ciência Política) pela Universität Tübingen (Alemanha) (1993). ///// Foi professor convidado na Technische Universität Berlin (2005), na Universidad Nacional Autónoma de México/UNAM (2008 e 2012), na Europa-Universität Viadrina em Frankfurt (Oder) (2009-2010) e na Universidad Autónoma de Madrid (2013-2014), e pesquisador convidado na Universität Tübingen (1996 e 2000-2001) e na University of London (1999). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. ///// Agraciado com o Prêmio da Arbeitsgemeinschaft Lateinamerika-Forschung(ADLAF)/Sociedade Alemã de Pesquisas sobre a América Latina, por sua tese de doutorado, em 1994. Agraciado com o Prêmio Jabuti (categoria Ciências Humanas e Educação) em 2001, por seu livro O desafio metropolitano. Finalista do Prêmio Jabuti (categoria Ciências Sociais) em 2009, por seu livro Fobópole. Agraciado com o Diploma do Mérito do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (CREA-RJ). ///// Foi o coordenador latino-americano do projeto internacional The Solidarity Economy North and South: Energy, Livelihood and the Transition to a Low-Carbon Society, financiado pela British Academy (2011-2013), e pertenceu à Comissão de Coordenação do projeto internacional Contested_Cities: Contested Spatialities of Urban Neoliberalism. Dialogues between Emerging Spaces of Citizenship in Europe and Latin America, financiado pela União Europeia (2012-2016). Foi membro da Comissão Organizadora da Megacity Taskforce da União Geográfica Internacional (UGI) entre 2004 e 2016. ///// Membro do corpo editorial das seguintes revistas, entre outras: Cidades (Brasil), entre 2008 e 2020; Antipode (EUA/Inglaterra), entre 2010 e 2014; sub\urban. zeitschrift für kritische stadtforschung (Alemanha), desde 2012; ACME: An International Journal for Critical Geographies (EUA/Inglaterra), desde 2016; EURE (Chile), desde 2019; editor-associado da revista City (Inglaterra) entre 2010 e 2019 e membro do City Collective desde 2019; cofundador e membro da Comissão Editorial de AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política (Brasil), desde 2019. Membro do Conselho Editorial da coleção de livros Cómo pensar la geografía, da Editorial Itaca (Cidade do México), entre 2011 e 2020, e da coleção Espacio, política y capital, da Universidad Nacional Autónoma de México em coedição com a Editorial Itaca, desde 2020; membro do International Editorial Board da coleção de livros Transforming Capitalism, da editora Rowman & Littlefield International (Londres), desde 2014. ///// Tem dedicado sua atenção profissional ao estudo dos vínculos entre mudança social e organização espacial. Temas principais (no contexto da linha de pesquisa Espaço geográfico, heteronomia e autonomia): 1) Ecologia Política (em especial Ecologia Política Urbana); 2) espaço e natureza no pensamento e na práxis libertários; 3) espacialidade das lutas sociais (identidades, agendas e práticas espaciais dos ativismos, protestos e formas de resistência à heteronomia); 4) justiça ambiental como dimensão do desenvolvimento sócio-espacial; 5) governamentalização da natureza e securitização do ambiente.

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Published

17-12-2020

How to Cite

LOPES DE SOUZA, Marcelo. The pandemic and the ‘environmentalisation’ of geography: An epistemic-political challenge. Geografares, Vitória, Brasil, n. 31, p. 65–85, 2020. DOI: 10.7147/geo.v1i31.31454. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/31454. Acesso em: 21 dec. 2024.