La pandemia y la “ambientalización” de la Geografía
Un desafío político-epistémico
DOI:
https://doi.org/10.7147/geo.v1i31.31454Palabras clave:
Geografia ambiental, "ambientalización", Pandmeia de Covid-19Resumen
El propósito de este artículo es extraer de la pandemia de COVID-19 una lección profesional para los geógrafos: sin la intención (o la posibilidad) de regresar al pasado, es necesario revaluar, sin embargo, la quintaesencia de la identidad del discurso geográfico, que es una forma de construcción de objetos epistémicos comprometida con el diálogo entre investigación social (representada por lo que generalmente llamamos “Geografía Humana”) e investigación natural (representada por lo que generalmente llamamos “Geografía Física”). Esta revaluación, aquí llamada “ambientalización”, no apunta a nada demasiado ambicioso: no se defiende ninguna tesis exclusivista en el estilo “la Geografía debería ser eso, y nada diferente de eso”; simplemente defiende la idea de que un enfoque como el de la Geografía Ambiental, derivado de un esfuerzo de “ambientalización”, debe tener su lugar asegurado. La Geografía Ambiental, comprometida con la construcción de objetos epistémicos híbridos, nos permite movilizar las interfaces y el conocimiento necesarios para hacer frente a tareas complejas como el análisis de los efectos a corto y largo plazo de la pandemia, entre muchos otros temas. Sin embargo, el proyecto de la Geografía Ambiental no solo tiene que enfrentar desafíos intelectuales (¿qué conocimientos integrar, cómointegrar y con qué propósito integrar?), sino que al final se encuentra con obstáculos políticos: las relaciones de poder en el mundo académico y el celo con el que se patrullan las “fronteras” y se defienden los “territorios”, sin mencionar la resistencia de muchos investigadores a abandonar sus zonas de confort temáticas y teórico-metodológicas.
Descargas
Citas
ACSELRAD, Henri (2010): Ambientalização das lutas sociais -- O caso do movimento por justiça ambiental. Estudos Avançados, 24(68), pp. 103-119.
BECK, Ulrich (1986): Risikogesellschaft: Auf dem Wege in eine andere Moderne. Frankfurt (Meno): Suhrkamp.
FORTALEZA, Carlos Magno et al. (2020): Elementary spatial structures and dispersion of COVID-19: health geography directing responses to public health emergency in Sao Paulo State, Brazil (online: 01/05/2020; https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.04.26.20080895v1).
HARVEY Anti-capitalist politics in the time of COVID-19 (online: 20/03/2020; https://jacobinmag.com/2020/03/david-harvey-coronavirus-political-economy-disruptions.
LOPES, José S. Leite et al. (2004): A ambientalização dos conflitos sociais: Participação e controle público da poluição industrial. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
PATTISON, William D. (1990 [1964]): The four traditions of geography. Journal of Geography, v. 89, n. 5, pp. 202-206.
SCHMIDT, Alfred (1977 [1962]): El concepto de naturaleza en Marx. Cidade do México e outros lugares: Siglo Veintiuno, 2ª ed.
SOUZA, Marcelo Lopes de (2000): O desafio metropolitano: Um estudo sobre a problemática sócio-espacial nas metrópoles brasileiras. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
SOUZA, Marcelo Lopes de (2016): Consiliência ou bipolarização epistemológica? Sobre o persistente fosso entre as ciências da natureza e as da sociedade − e o papel dos geógrafos. In: SPOSITO, Eliseu S. et al. (orgs.): A diversidade da Geografia brasileira. Escalas e dimensões da análise e da ação. Rio de Janeiro: Consequência.
SOUZA, Marcelo Lopes de (2018): Quando o trunfo se revela um fardo: Reexaminando os percalços de um campo disciplinar que se pretendeu uma ponte entre o conhecimento da natureza e o da sociedade. Geousp -- Espaço e Tempo, v. 22, n. 2, pp. 274-308.
SOUZA, Marcelo Lopes de (2019a): Ambientes e territórios: Uma introdução à Ecologia Política. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil
SOUZA, Marcelo Lopes de (2019b): O que é a Geografia Ambiental? AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política, v. 1, n. 1, pp. 14-37
SOUZA, Marcelo Lopes de; CANDIOTTO, Luciano Zanetti Pessôa (2020): Em meio à pandemia [= editorial]. AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política, v. 2, n. 1, pp. 5-15.
VALVERDE, Orlando (1989): Grande Carajás: planejamento da destruição. Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília: Forense Universitária, EDUSP e Editora UnB.
Von HUMBOLDT, Alexander (2004 [1845-1858; 1862]): Kosmos: Entwurf einer physischen Weltbeschreibung. Frankfurt (Meno): Eichborn (edição organizada por Ottmar Ette e Oliver Lubrich).
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) (Veja O Efeito do Acesso Livre).