Detecção de enteroparasitos em superfícies de diversos locais de um hospital da cidade de Diamantina (Minas Gerais, Brasil)

Detection of enteroparasites on surfaces at different locations in a hospital in the city of Diamantina (Minas Gerais, Brazil)

Autores

  • Jéssica Dayanne Neves Universidade Federal dos Vale do Jequitinhonha e Mucuri
  • Kátia Aparecida Silva-Araújo Universidade Federal dos Vale do Jequitinhonha e Mucuri
  • Gustavo Henrique Bahia-de-Oliveira Universidade Federal dos Vale do Jequitinhonha e Mucuri
  • Ricardo Andrade Barata Universidade Federal dos Vale do Jequitinhonha e Mucuri

DOI:

https://doi.org/10.47456/hb.v2i2.35130

Palavras-chave:

Saúde Pública, Enteroparasitoses, Unidade de Saúde, Diamantina

Resumo

A grande circulação de pessoas nas unidades de saúde pode potencializar o processo de disseminação de enteroparasitos. Este trabalho teve como objetivo detectar a presença de parasitos intestinais em unidade de saúde do município de Diamantina, a fim valorizar a promoção da saúde e estimular a adoção de hábitos de higiene adequados entre usuários, visitantes e funcionários do hospital. Nos meses de abril e maio de 2017 foram coletadas amostras em nove superfícies utilizando o método de Graham, em duplicata, através da fixação de uma fita adesiva transparente, por seis vezes sobre cada local amostrado. Cada fita foi posicionada sobre uma lâmina de microscopia e a identificação das formas biológicas foi realizada com o auxílio de um microscópio óptico. Foram detectadas 78 formas biológicas de parasitos intestinais. Cistos da espécie Entamoeba coli foram as mais frequentes nas lâminas analisadas (71,8%), seguido por cistos de Endolimax nana (12,8%), ovos de Taenia sp. (6,4%), larvas de helmintos (3,8%), ovos de Hymenolepis nana (2,6%), ovos de Trichuris trichiura (1,3%) e cistos de Entamoeba histolytica/dispar (1,3%). As superfícies da maçaneta interna da porta do banheiro dos pacientes e o corrimão de acesso aos quartos foram as que apresentaram a maior ocorrência de formas biológicas, com 15,4% e 20,5%, respectivamente. Os resultados demonstraram que há necessidade de uma melhor limpeza nas superfícies da unidade de saúde e a adoção de medidas socioeducativas que enfatizem a importância da higienização adequada das mãos visando o bem-estar e a saúde dos usuários.

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Publicado

29-08-2021

Edição

Seção

Ciências da Saúde