Orientações coletivas e formação crítico-emancipatória dos estudantes do Curso de Licenciatura em Educação do Campo da UFES Campus Goiabeiras

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Resumo

Trata dos processos de formação de educadores e educadoras do campo, com os estudantes da Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES Campus Goiabeiras. Objetiva conhecer as orientações coletivas dos estudantes inseridos nos movimentos sociais do campo como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST e Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA – e os que não têm essa inserção. Busca identificar se o curso contribui com o processo de formação crítico-emancipatória dos matriculados. Participaram da pesquisa 12 (doze) estudantes, divididos em dois grupos, sendo: a) Grupo Fênix, sem inserção em movimentos sociais, composto por 05 (cinco) estudantes; e b) Grupo Perseguidores de Sonhos, inseridos em movimentos sociais, composto por 07 (sete) estudantes. Procura apresentar, a partir da análise dos dados produzidos por meio do formulário e grupos de discussão (WELLER, 2006; 2011), quais as orientações coletivas dos estudantes da Licenciatura em Educação do Campo. Para tanto, utiliza o Método Documentário, inicialmente elaborado por Karl Mannheim e reelaborado por Ralf Bohnsack (WELLER, 2005), como método de análise das narrativas. Identifica nos estudantes do Grupo Fênix uma orientação coletiva transformadora e no Grupo Perseguidores de Sonhos uma orientação coletiva militante-comunitária. Para análise comparativa utiliza-se, principalmente, dos constructos teóricos de Paulo Freire (1986; 1992) de diálogo, emancipação e empoderamento. O resultado mostra que o curso de Educação do Campo contribui na formação crítico-emancipatória dos estudantes.

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Biografia do Autor

Charles Moreto, Instituto Federal do Espírito Santo

Doutor em Educação (2015) e Mestre em Educação (2006) pelo Programa de
Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo –
UFES. Licenciado em Pedagogia pela Faculdade de Ciências Aplicadas
“Sagrado Coração” – FACIASC de Linhares-ES (1998). Atualmente é professor
de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico –EBTT do Ifes, trabalhando
nos Campi de Santa Teresa (com os componentes curriculares pedagógicos do
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas) e de Vitória (no Curso de
Mestrado em Ensino de Humanidades, do Programa de Pós-Graduação em
Ensino de Humanidades – PPGEH).

Danielle Pereira de Melo, Instituto Federal do Espírito Santo

Sem-Terra. Especialista em Educação e Contemporaneidade (2019) e Graduada
em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas – TADS pelo Instituto
Federal do Espírito Santo – Ifes Campus Santa Teresa. Graduanda do Curso de
Licenciatura em Educação do Campo – Habilitação Linguagens da Universidade
Federal do Espírito Santo – UFES Campus Goiabeiras.

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Publicado

22-12-2020

Edição

Seção

Dossiê: Educação do Campo: processos formativos no Espírito Santo e no Brasil