Produção escrita na educação do campo: experiências, desafios e possibilidades
DOI:
https://doi.org/10.47456/krkr.v2i4.32040Resumo
Este artigo apresenta a investigação de práticas escolares de produção escrita em uma turma dos Anos Finais do Ensino Fundamental de uma escola campesina do município de Domingos Martins, Estado do Espírito Santo, Brasil. A partir do questionamento de como são as práticas escolares de produção escrita em uma escola do campo, e em diálogo com os estudos teóricos de Freire (2013) e Arroyo (2007) explanamos as situações de opressão na Educação do Campo a partir do currículo; Bakhtin (2010, 2013) e Geraldi (2013) conduziram a análise das práticas escolares de produção escrita; Brandão (2009) contribuiu para pensarmos cultura e Candau (2012) fundamentou as reflexões sobre interculturalidade, necessárias ao pensarmos a cultura escolar e a cultura da escola, numa perspectiva de educação que considera a diversidade cultural, histórica e social dos sujeitos . Pesquisa fundamentada na abordagem qualitativa, conforme preceitua Ludke e André (2006). O Estudo de Caso favoreceu a nossa participação no ambiente escolar, para registro e análise de práticas escolares voltadas à linguagem escrita. Os resultados da pesquisa demonstram que a escola do campo tem proporcionado práticas escolares diferenciadas, ligadas à realidade dos educandos. No entanto, as produções têm priorizado os textos pragmáticos e referenciais, em detrimento de produções de textos literários. A formação continuada de educadores tem contribuído para a reflexão e mudança nas práticas escolares de produção escrita.
Palavras-chave: Educação do Campo; Produção escrita significativa, currículo.
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