Análise das Relações entre os Componentes do Capital Intelectual no Serviço Público
DOI:
https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2024.13.3.43746.247.265Palavras-chave:
Componentes do capital intelectual, Serviço público, Correlação linearResumo
O capital intelectual (CI) de uma organização pública representa o nível de conhecimento, habilidades, experiências, competências e capacidades dos colaboradores. O objetivo da pesquisa foi analisar a relação entre os capitais humano, relacional e estrutural que conformam o CI, na perspectiva dos servidores públicos. A abordagem teórica baseia-se nos componentes que formam o capital intelectual: capitais humano, estrutural e relacional. Encontrou-se forte correlação positiva entre o conhecimento técnico e o incentivo à inovação. Os recursos de capital humano se destacaram como um ponto forte em decorrência da formação e qualificação dos servidores, entretanto, o capital estrutural necessita de investimentos em infraestrutura e TIC. O capital relacional é visto como essencial para melhorar os canais de comunicação com a sociedade. Como contribuição social, o estudo destaca formas de melhorar a eficiência e eficácia dos serviços públicos via gestão mais eficiente dos recursos humanos, de infraestrutura e relacional visando o atendimento das necessidades dos cidadãos. Os resultados deste estudo contribuem com a produção de informações sobre a necessidade de investimentos em infraestrutura e tecnologia, incentivo à inovação e compartilhamento de conhecimento entre os servidores, e com isso, melhorar a qualidade da decisão na gestão das organizações públicas.
Downloads
Referências
Bailoa, S. (2021). Intellectual capital in the public sector: a taxonomy of intangibles to public organizations. Zbornik Veleučilišta u Rijeci, 9(1), 267-81.
Stweart, T. A. (2002). A riqueza do conhecimento: o capital intelectual e a nova organização. Rio de Janeiro: Campus.
Budiarso, N. S. (2019). Intellectual capital in public sector. Accountability, 8(1), 42-50.
Barney, J. (1991). Special theory forum the resource-based model of the firm: origins, implications, and prospects. Journal of management, 17(1), 97-8.
Hoffmann. W. M. (2014). Gestão do conhecimento: aprender e compartilhar. São Carlos: Coleção UAB-UFSCar.
Paoloni, P., Modaffari, G., Ricci, F., & Della Corte, G. (2022). Intellectual capital between measurement and reporting: a structured literature review. Journal of Intellectual Capital, 24(1), 115-76.
Kassa, E. T., & Ning, J. (2023). A systematic review on the roles of knowledge management in public sectors: synthesis and way forwards. Heliyon.
Paoloni, N., Mattei, G., Dello Strologo, A., & Celli, M. (2020). The present and future of intellectual capital in the healthcare sector: a systematic literature review. Journal of Intellectual Capital, 21(3), 357-79.
Alvino, F., Di Vaio, A., Hassan, R., & Palladino, R. (2021). Intellectual capital and sustainable development: a systematic literature review. Journal of Intellectual Capital, 22(1), 76-94.
Penrose, E. (1959). The theory of the growth of the firm. Basil Blackwood.
Sanchez, P., Chaminade, C., & Olea, M. (2000). Management of intangibles: an attempt to build a theory. Journal of Intellectual Capital, 1(4), 312-27.
Pospichil, B., Engelman, R., Schimdt, S., & Nodari, C. H. (2018). Capital intelectual individual e coletivo: estudo em uma indústria química. Revista de Ciências da Administração, 20(51), 8-25.
Bryson, J. M., Edwards, L. H., & Van Slyke, D. M. (2018). Getting strategic about strategic planning research. Public Management Review, 20(3), 317-39.
Bonemberger, A. M., Dalla Corte, V. F., Basso, K., & Sonza, I. (2019). O capital intelectual na gestão pública. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 15(3), 3-16.
Becker, G. S. (1994). Human capital revisited. In Human capital: a theoretical and empirical analysis with special reference to education, third edition. (pp. 15-28) The University of Chicago Press.
Xu, J., & Wang, B. (2018). Intellectual capital, financial performance and companies’ sustainable growth: evidence from the Korean manufacturing industry. Sustainability, 10(12), 46-51.
Wu, I. L., & Chen, J. L. (2014). Knowledge management driven firm performance: the roles of business process capabilities and organizational learning. Journal of Knowledge Management, 18(6), 1141-64.
Engelman, R. M., Fracasso, E. M., Schmidt, S., & Zen, A. C. (2017). Intellectual capital, absorptive capacity and product innovation. Management Decision, 55(3), 474-90.
Bontis, N. (1998). Intellectual capital: an exploratory study that develops measures and models. Management Decision, 36(2), 63-76.
Queiroz, A. B. (2003). La medición del capital intelectual en el sector público. Revista Española de Financiación y Contabilidad, 32(118), 921-25.
Sousa, W. V. C., Albuquerque Ribeiro, C. D. M., & Rodriguez, M. V. R. Y. (2016). A contribuição da gestão do capital intelectual para minimização dos custos ocultos na administração pública. Sistemas & Gestão, 11(3), 326-41.
Vieira, C. D. C. N., Padilha, C. K., Machado, D. D. P. N., & de Castro Carvalho, L. (2017). Processos de gestão do conhecimento no ensino superior: estudo em uma universidade de Santa Catarina. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 11(4), 104-19.
Meireles, B. O., Zanini, B., & Dal Vesco, D. G. (2015). Gestão do capital intelectual pelo método de importância e desempenho no Instituto Federal do Paraná. In Anais do Congresso Brasileiro de Custos.
Guthrie, J., & Dumay, J. (2015). New frontiers in the use of intellectual capital in the public sector. Journal of Intellectual Capital, 16(2), 258-66.
Pusenius, P., Laihonen, H., & Lammintakanen, J. (2023). IC Theory and Public Healthcare. In ECKM 2023 24th European Conference on Knowledge Management, 2. Academic Conferences and publishing limited.
Manes-Rossi, F., Bisogno, M., Aversano, N., & Citro, F. (2020). Intellectual capital in Italian healthcare: senior managers’ perspectives. International Journal of Public Sector Management, 33(6/7), 629-46.
Rowley, J. (2014). Designing and using research questionnaires. Management Research Review, 37(3), 308-30.
Fávero, L. P. L., Belfiore, P. P., Silva, F. L. D., & Chan, B. L. (2009). Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de Janeiro: Elsevier.
Nulty, D. D. (2008). The adequacy of response rates to online and paper surveys: what can be done?. Assessment & Evaluation in Higher Education, 33(3), 301-14.
Cassol, A., Gonçalo, C. R., Santos, A., & Ruas, R. L. (2016). A administração estratégica do capital intelectual: um modelo baseado na capacidade absortiva para potencializar inovação. Revista Ibero Americana de Estratégia, 15(1), 27-43.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais dos originais aprovados serão automaticamente transferidos à Revista, como condição para sua publicação, e para encaminhamentos junto às bases de dados de indexação de periódicos científicos.
Esta cessão passará a valer a partir da submissão do manuscrito, em formulário apropriado, disponível no Sistema Eletrônico de Editoração da Revista.
A revista se reservará o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos(as) autores(as).
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos(às) autores(as), quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As provas finais serão encaminhadas aos(às) autores(as).
Os trabalhos publicados passarão a ser de propriedade da Revista, ficando sua re-impressão (total ou parcial) sujeita à autorização expressa da Revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação: Revista Gestão & Conexões.
A Universidade Federal do Espírito Santo e/ou quaisquer das instâncias editoriais envolvidas com o periódico não se responsabilizarão pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos. As opiniões emitidas pelos(as) autores(as) dos artigos serão de sua exclusiva responsabilidade.
Em todo e qualquer tipo de estudo que envolva situações de relato de caso clínico é fundamental o envio de cópia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado(s) pelo(s) paciente(s).