Territorios de muerte:

retratos de pérdida y duelo en crímenes corporativos en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2024.13.1.42479.100-119

Palabras clave:

Crime corporativo. Muerte. Necropolítica. Sector de minería.

Resumen

Nuestro objetivo en este artículo es analizar imágenes relacionadas con muertes en organizaciones
producto de delitos corporativos. Utilizamos un enfoque cualitativo, analizando imágenes relacionadas
con muertes ocurridas en crímenes corporativos en territorios mineros, específicamente, el colapso de
las represas de Vale. El análisis visual resultó en la identificación de tres grupos temáticos, que revelan
la política de muerte que decide quién debe vivir y quién debe morir, señalando la muerte como un
fenómeno producido por las organizaciones. La investigación contribuye, principalmente, al discutir
la muerte en el campo de los estudios organizacionales como un fenómeno cultural, y no como un
proceso organizacional, dialogando con la literatura sobre crímenes corporativos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Cintia Rodrigues Oliveira, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA

Professora associada da Universidade Federal de Uberlândia
Doutora em Administração – EAESP/FGV

RODRIGO, Universidad Federal de Uberlândia

Profesor asociado de la Universidad Federal de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.
Doctorado en Gestión, EAESP/FGV, Sao Paulo, Brasil

Citas

Adizes, I. (2002). Os ciclos de vida das organizações: como e por que as empresas crescem e morrem e o que fazer a respeito. São Paulo: Ed. Pioneira Thomson, 2002.

Alcadipani, R. (2017). Trabalho e morte: tensão e reafirmação da identidade ocupacional. In: Encontro de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, 6, 2017. Anais... Porto Alegre: ANPAD. 2017.

Ariés, P. (1975) História da morte no ocidente. Teorema: Lisboa.

Arman, R. (2014) Death metaphors and factory closure. Culture and Organization, 20(1), 23-39.

Articulação para o monitoramento dos direitos humanos no Brasil (2017). Direitos Humanos no Brasil: informe da sociedade civil sobre a situação dos DhESC. Passo Fundo: Saluz.

Banerjee, S. B. (2008). Necrocaptalism. Organization Studies, 29(12), 1.541-1.563.

Banks, M. (2001). Visual methods of social research. London: SAGE.

Banks, M. (2007). Using visual data in qualitative research. London: Sage Publications.

Barthes, R. (1964). ‘Rhétorique de l’image’, Communications, 4(1), 40-51.

Barthes, R. (1977). Image-music-text. Glasgow: Fontana.

Bauman, Z. (1992). Mortality, immortality and other life strategies. Cambridge, Oxford: Polity Press, Blackwell Publishers.

Bauman, Z. (2006). Medo líquido. Rio de Janeiro: Zahar.

BBC (2017). 'É um arraial fantasma': os moradores que insistem em morar nos vilarejos destruídos pela lama de Mariana. Recuperado de: https://g1.globo.com/minasgerais/desastre-ambiental-em-mariana/noticia/e-um-arraial-fantasma-os-moradoresque-insistem-em-morar-nos-vilarejos-destruidos-pela-lama-de-mariana.ghtml

Bell, E. & Taylor, S. (2011). Beyond letting go and moving on: new perspectives on organizational death, loss and grief. Scandinavian Journal of Management. 27(1), 1-10.

Bell, E. & Taylor, S. (2016). Vernacular mourning and corporate memorialization in framing the death of Steve Jobs. Organization, 23(1), 114-132.

Bell, E. (2012). ‘Ways of seeing organizational death: a critical semiotic analysis of organizational memorialisation’, Visual Studies, 27(1), 4-17.

Bell, E., Hanssons, M., & Tienari, J. (2012). Culture, Organizations and Markets Group, Keele University, UK. Workshop on ‘Organizational Death, Memory and Loss’, Keele, UK.

Becker, E. (1973). A negação da morte. Nova York, Free Press.

Bowlby, J. (2004). Perda, tristeza e depressão. São Paulo: Martins Fontes.

Christmann, G. (2008). The power of photographs of buildings in the Dresden urban discourse: towards a visual discourse analysis. Forum Qualitative Social Research, 9(3), 1-18.

Dau, G. (2020). Índice de acidentes e mortes no trabalho cresceu no setor de construção civil. Rede Jornal Contábil. 19/11/2020. Recuperado de: https://www.jornalcontabil.com.br/indice-de-acidentes-e-mortes-no-trabalho-cresceu-no-setor-de-construcao-civil/

Desiderio, M. (2019). Crime sem castigo? Saiba quem pode ser punido pelas 157 mortes da Vale. Exame. 08/02/2019. Disponível em: https://exame.abril.com.br/negocios/crime-sem-castigo-entenda-quem-pode-ser-punido-pelas-150-mortes-da-vale/

El País Brasil (2019c). “Tive sorte de poder enterrar o meu irmão”: o luto de Brumadinho chega ao sétimo dia. Recuperado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/02/02/politica/1549062238_438167.html

El País Brasil (2019d). Vale faz doações às famílias, que cobram: “Não quero dinheiro. Quero meu irmão de volta”. Recuperado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/31/politica/1548969219_312104.html

El País Brasil. (2019a). Brumadinho, as imagens de uma cidade de luto. 30/01/2019. Recuperado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/30/album/1548873128_458070.html

El País Brasil. (2019b). O “luto ambíguo” dos que esperam pelos familiares desaparecidos em Brumadinho. 01/02/2019. Recuperado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/02/08/politica/1549646506_412568.html

Elias, N. (2001). A solidão dos moribundos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Folha de S. Paulo (2019). Em luto após 7 dias, população some das ruas de Brumadinho e se recolhe. 01/02/2019. Recuperado de: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/02/em-luto-apos-7-dias-populacao-some-das-ruas-debrumadinho-e-se-recolhe.shtml

Freitas, J. L. (2013). Luto e fenomenologia: uma proposta compreensiva, Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies. 19(1), 97-105.

Global Witness. (2020). Defending tomorrow: the climate crisis and threats against land and environmental defenders. Global Witness Org. Recuperado de: https://www. frontlinedefenders.org/en/resource-publication/global-analysis-2019

Gonsalves, M. B. (2011). Empresa pagará R$ 100 mil por impedir amamentação. Revista Exame. 01/08/2011. Recuperado de: https://exame.abril.com.br/brasil/empresa-pagara-r-100-mil-por-impedir-amamentacao/

Hochschild, A. (1979). Emotion work, feeling rules, and social structure. American Journal of Sociology, 85(30), 551-575.

Joly, M. (1996). Introdução à análise da imagem. 6. ed. Campinas: Papirus.

Kovács, M. J. (2008). Desenvolvimento da tanatologia: estudos sobre a morte e o morrer. Paidéia (Ribeirão Preto), 18(41), 457-468.

Kramer, R. C. (1984). Is corporate crime serious crime? Criminal justice and corporate crime control. Journal of Contemporary Criminal Justice, 2(3), 7-10.

Leal, O. F. (1992). Suicídio, honra e masculinidade na cultura gaúcha. Cadernos de Antropologia, 6(1), 7-21.

Manguel, A. (2001). Lendo imagens. São Paulo: Companhia da Letras.

Medeiros, C. R. O., & Silveira, R. A. (2017). Organizações que matam: uma reflexão a respeito de crimes corporativos. Organizações & Sociedade, 24(80), 39-52.

O Tempo. (2019). Mineração mata 3 vezes mais: tragédias com mortes de trabalhadores são recorrentes na atividade. 24/02/2019. Recuperado de: https://www.otempo.com.br/hotsites/nunca-mais-at%C3%A9-quando/mortalidade-naminera%C3%A7%C3%A3o

Parkes. C. M. (1998). Luto: estudos sobre a perda na vida adulta. São Paulo: Summus.

Parrilla, J. (2021). Mineração produz onda de conflitos sociais na América Latina. OpenDemocracy. 16/06/2021. Recuperado de: https://www.opendemocracy.net/pt/mineracao-produz-onda-de-conflitos-sociais-na-america-latina/

Pauwels, L. (2011). An integrated framework for visual social research. In: E. Margolis & L. Pauwels (eds.). The SAGE Handbook of Visual Research Methods. (p. 3-23). London: Sage Publications.

Pinhal, V. A., Ferreira, D. V. S., & Borges, J. F. (2018). É com pesar que informamos o encerramento de nossas atividades: representações e práticas do declínio organizacional em vídeo-locadoras. Contextus: Revista Contemporânea de Economia e Gestão, 16(1), 62-92.

Rodrigues, J. C. (2006). Tabu da morte. Rio de Janeiro: Fiocruz.

Romã, L. M. S., & Silva, J. R. B. da. (2008). Fotografias e legendas do jornal BRASILdeFATO: discurso e ideologia. FAMECOS, (35), 119-125.

Shipp, E. R. (1985). Can a corporation committed murder? The New York Times, May, 19, 1985. Recuperado de: https://www.nytimes.com/1985/05/19/weekinreview/can-a-corporation-commit-murder.html

Silveira, R. A., & Medeiros, C. R. O. (2014). Viver e morrer pelo trabalho: uma análise da banalidade do mal nos crimes corporativos. Organizações & Sociedade, 21(69), 217-234.

Snider, L. (2000). The sociology of corporate crime: an obituary: (or: Whose knowledge claim have legs?). Theoretical Criminology. 4(2), 169-206.

Tombs, S. (1999). Death and work in Britain. The Sociological Review, 47(2), 345-367.

Whetten, D. A. (1980). Organizational decline: a neglected topic in organizational science. Academy of Management Review, 5(1), 577-588.

Whyte, D. (2007). Victims of Corporate Crime. In: A Handbook of Victimiology. Cap. 17. London: Roudtledge.

Willmott, H. (2000). Death: so what? Sociology and sequestration. Sociological Review, 48(4) 649-665.

Wright, T. (2011). Press photography and visual rhetoric. In: E. Margolis & L. Pauwels (eds.). The SAGE Handbook of Visual Research Methods. (p. 317-336). London: Sage Publications.

Publicado

02-01-2024

Cómo citar

Oliveira, C. R., & Miranda, R. (2024). Territorios de muerte: : retratos de pérdida y duelo en crímenes corporativos en Brasil. Revista Gestão & Conexões, 13(1), 100–119. https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2024.13.1.42479.100-119

Número

Sección

Artigos