A formação docente por meio do estágio supervisionado

Autores

  • Brenda de Almeida Rodrigues UFES
  • Júnio Hora
  • Eliane Telles de Bruim Vieira UFES-UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Palavras-chave:

Educação. Estágio supervisionado. Ensino-aprendizagem. CAS. Alunos surdos.

Resumo

Entender-se como docente é, sobretudo, se entender como sujeito crítico atuante no meio social. Por isso, colocar-se em ambiente in loco é de extrema relevância para a aprendizagem. A partir da experiência discente no Estágio Obrigatório Supervisionado em História no Centro de Atendimento ao Surdo no Estado do Espírito Santo em Vitória, este artigo trará diálogos sobre como ocorre o processo de formação do professor, bem como a sua notoriedade, trazendo leituras de obras, como “Professora sim, tia não: Cartas para quem ousa ensinar” e “Pedagogia do Oprimido”, ambas de Paulo Freire (1997; 2018), para o aprofundamento de alguns pontos discutidos. Por meio de análises qualitativas e descritivas da Instituição, suas rotinas e seus profissionais, foi possível entender as formas diversas de ensino, aprendizagem e atuação docente, consequentemente emergindo a importância e a defesa da existência do Centro de Atendimento ao Surdo para a comunidade surda.

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Biografia do Autor

Júnio Hora

Atuação como professor discente no ensino de História pela UFES. Estudnte de Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação-UFES

Eliane Telles de Bruim Vieira , UFES-UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Graduada em História pela Universidade Federal do Espírito Santo (1999). Especialização em História do Brasil/UFES (2000), Libras/FIJ (2010) e Gestão Escolar/UFES (2012). Mestre em Educação (PPGE/UFES), na área de Diversidades e Práticas Educacionais Inclusivas. Atualmente está cursando o Doutorado em Educação (PPGE/UFES), Linha de Pesquisa Educação Especial e Processos Inclusivos. Participante do Grupo de Pesquisa em Libras e Educação de Surdos (GIPLES/UFES). Professora concursada na Prefeitura Municipal de Vitória (2002), e na Secretaria Estadual de Educação (2005). No momento está licenciada da Rede Municipal para atuar como gestora da EEE Oral e Auditiva/CAS. Tem experiência na área de Educação Especial, com ênfase na Educação de Surdos.

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Publicado

29-12-2020

Edição

Seção

Dossiê