Transmissão vertical do HIV: variáveis epidemiológicas de gestantes em um Serviço de Assistência Especializada em Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v22i4.27835Palavras-chave:
Gestante, HIV, Transmissão verticalResumo
Introdução: Em todo o mundo, a infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana vem apresentando alterações epidemiológicas levando a mudanças no perfil dos acometidos. No Brasil, a ampliação da epidemia entre mulheres tem sido crescente. A feminilização da epidemia tem diversas consequências, como o aumento do número de crianças infectadas por esse vírus, e a transmissão vertical – da mãe para a criança – é uma das grandes preocupações. Objetivo: Identificar variáveis epidemiológicas de gestantes que convivem com esse vírus atendidas em um Serviço de Assistência Especializada em Alagoas. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo e transversal, de análise documental. A amostra correspondeu a um grupo de usuárias atendidas nesse serviço e notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Resultados: Entre 2017 e 2018 foram notificadas 62 gestantes convivendo com o vírus. As variáveis estudadas identificaram que a maioria dessas gestantes são mulheres na faixa de 20 a 29 anos, com baixa escolaridade, pardas, residentes em Maceió, notificadas no 2º e 3º trimestre de gestação, e que em sua maioria realizaram pré-natal e afirmaram uso de antirretrovirais durante o pré-natal, porém grande parcela ainda apresentava carga viral detectável antes do parto. Conclusão: As gestantes atendidas são prevalentemente mulheres jovens, de baixa escolaridade, que, apesar de realizarem pré-natal e utilizarem medicamentos durante a gestação, são notificadas a partir do segundo trimestre e mantêm carga viral detectável mesmo antes do parto, o que pode indicar fragilidade no acompanhamento pré-natal e/ou nas ações de educação em saúde voltadas para esse público.
Downloads
Referências
BRACCINE, Marja Leão. A iniciação científica e o exercício da docência na educação básica: ressignificações da experiência de professores iniciantes. 111f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2012.
CANAAN, Mariana Gadoni. Quem se torna bolsista de iniciação científica na UFMG? Uma análise de fatores que influenciam no acesso à bolsa. 158f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012.
CAPES. Coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior. Plano Nacional de Pós-Graduação – PNPG 2011-2020. 2016. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/plano-nacional-de-pos-graduacao>. Acesso em: 23 out. 2016.
COSTA, Airton. O processo de formação de pesquisadores: análise do programa de iniciação científica da Universidade Federal de Santa Catarina no período de 1990 a 2012. 2012. 204f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
GEOCAPES. Sistema de informações georreferenciadas. 2017. Disponível em: <http://geocapes.capes.gov.br/geocapes2/>. Acesso em: 17 abr. 2017.
LIMA, Luciana Gasparotto Alves de. A influência da iniciação científica sobre a pós-graduação: um estudo de caso sobre tempo, idade de titulação e produção científica. 47f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação Educação em Ciências: Química da Vida e da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.
MESCOUTO, Joyce Viviane da Silva. Política de pós-graduação e formação de jovens pesquisadores no contexto institucional do Programa de Pós-Graduação em educação da Universidade Federal do Pará. 2012. 175f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2012.
NASCIMENTO, Marilene Batista da Cruz. Iniciação científica em redes colaborativas e formação universitária de qualidade: a perspectiva do egresso (2007-2013). 282f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Educação. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.
NÓBREGA-THERRIEN, Silvia Maria; ALMEIDA, Maria Irismar; ANDRADE, João Tadeu. Formação diferenciada: a produção de um grupo de pesquisa. Fortaleza: EdUECE, 2009.
NÓBREGA-THERRIEN, Silvia Maria; THERRIEN, Jacques. O estado da questão: aportes teórico-metodológicos e relatos de sua produção em trabalhos científicos. In: FARIAS, Isabel Sabino de; NUNES, João Batista de Carvalho; NÓBREGA-THERRIEN, Silvia Maria. Pesquisa científica para iniciantes: caminhando no labirinto. Fortaleza: EdUECE, 2010.
OLIVEIRA, Adriano de. A iniciação científica júnior (icj): aproximações da educação superior com a educação básica. 2015. 322f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
OLIVEIRA, Andressa Maia de. Contribuições do programa institucional de bolsas de iniciação científica (PIBIC) para a formação do aluno de psicologia. 101f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013.
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
ROSETTO, Gislaine Aparecida Rodrigues da Silva. Atividade de estudo e autonomia no processo de produção da pesquisa. 273f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2013.
SILVA, Rita Acacia Dalberto da. Potencialidades e limites da situação de estudo para a formação pela pesquisa no ensino de física. 2015. 155f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.
SCHON, Donald. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
TEIXEIRA, Lilian Aparecida. Tornando-se pesquisadores: um estudo a partir da análise de memórias de um grupo de pesquisa em educação em ciências e matemática. 185f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2013.
TROMBELLI, Renata Oliveira. PIBIC/CNPq no divã: um olhar para a efetividade do processo de iniciação científica na formação de pesquisadores em contabilidade. 2013. 137f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Mestrado em Contabilidade, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.