Transmissão vertical do HIV: variáveis epidemiológicas de gestantes em um Serviço de Assistência Especializada em Alagoas

Autores

  • Layse Maria Soares de Oliveira Universidade Federal de Alagoas https://orcid.org/0000-0003-2407-7443
  • Maria das Graças Leopardi Gonçalves Universidade Federal de Alagoas
  • Sabrina Suelly Gomes da Silva Araújo Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA/UFAL)
  • Johseph Paballo Gomes de Souza Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA/UFAL)
  • Camila Honorato Albuquerque Torres Universidade Tiradentes
  • Sabrina Joany Felizardo Neves Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v22i4.27835

Palavras-chave:

Gestante, HIV, Transmissão vertical

Resumo

Introdução: Em todo o mundo, a infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana vem apresentando alterações epidemiológicas levando a mudanças no perfil dos acometidos. No Brasil, a ampliação da epidemia entre mulheres tem sido crescente. A feminilização da epidemia tem diversas consequências, como o aumento do número de crianças infectadas por esse vírus, e a transmissão vertical – da mãe para a criança – é uma das grandes preocupações. Objetivo: Identificar variáveis epidemiológicas de gestantes que convivem com esse vírus atendidas em um Serviço de Assistência Especializada em Alagoas. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo e transversal, de análise documental. A amostra correspondeu a um grupo de usuárias atendidas nesse serviço e notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Resultados: Entre 2017 e 2018 foram notificadas 62 gestantes convivendo com o vírus. As variáveis estudadas identificaram que a maioria dessas gestantes são mulheres na faixa de 20 a 29 anos, com baixa escolaridade, pardas, residentes em Maceió, notificadas no 2º e 3º trimestre de gestação, e que em sua maioria realizaram pré-natal e afirmaram uso de antirretrovirais durante o pré-natal, porém grande parcela ainda apresentava carga viral detectável antes do parto. Conclusão: As gestantes atendidas são prevalentemente mulheres jovens, de baixa escolaridade, que, apesar de realizarem pré-natal e utilizarem medicamentos durante a gestação, são notificadas a partir do segundo trimestre e mantêm carga viral detectável mesmo antes do parto, o que pode indicar fragilidade no acompanhamento pré-natal e/ou nas ações de educação em saúde voltadas para esse público.

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Publicado

14.06.2021

Como Citar

1.
Oliveira LMS de, Gonçalves M das GL, Araújo SSG da S, Souza JPG de, Torres CHA, Neves SJF. Transmissão vertical do HIV: variáveis epidemiológicas de gestantes em um Serviço de Assistência Especializada em Alagoas. RBPS [Internet]. 14º de junho de 2021 [citado 21º de novembro de 2024];22(4):56-64. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/27835

Edição

Seção

Artigos Originais