Informação e acesso ao conhecimento na cooperação entre países lusófonos
Resumo
Introdução: Sociedade da informação e sociedade do conhecimento tornaram-se termos do senso comum, perdendo-se a capacidade de problematizá-los ou reconhecer sua historicidade. Ações e políticas voltadas ao acesso aberto ao conhecimento e ao trabalho cooperativo em rede podem ajudar na recuperação do processo de construção teórica e prática de ambos os termos. Objetivo: Este trabalho tem como foco a reflexão sobre a formação de redes de cooperação entre países lusófonos, mediante a apresentação de estudo de caso que teve como objetos a informação e a formação de recursos humanos para a promoção da saúde, caracterizadas em experiências de trabalho em rede da Fiocruz, Universidade do Minho e instituições que se projetaram no movimento pelo acesso aberto ao conhecimento científico. Métodos: O método utilizado foi a pesquisa documental e bibliográfica, a fim de se identificarem redes de cooperação Sul-Sul, o registro da atuação da Fiocruz em redes para formação em saúde, a abordagem sobre as origens dos Recursos Educacionais Abertos, as experiências de Portugal e da Universidade do Minho na institucionalização do movimento pelo acesso aberto. Resultados: Ao tratar do trabalho cooperativo em rede, a pesquisa bibliográfica concentrou-se na obra de Manuel Castells. Na discussão argumentamos que o trabalho cooperativo deve ser considerado como modelo para o acesso aberto, tanto na sua dimensão política e estratégica, quanto na criação da infraestrutura técnica para sua operação, o que tem sido determinante para o êxito das redes objeto deste estudo. Conclusão: Constata-se novas perspectivas para uma antiga questão, o direito ao conhecimento, entendido como direito do cidadão ao acesso à educação, ao saber. Pode-se afirmar que esse é também um dos temas centrais para a construção das relações entre países, a cooperação internacional, e a defesa da democracia e da soberania nacional nas sociedades contemporâneas
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