Literature review on parental alienation

the invisibility of violence against women and children

Authors

  • Érica Martins de Almeida Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo
  • Jaqueline Bragio Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v27isupl_2.48412

Keywords:

Gender inequality, Child protection, Domestic violence, Violence against women, Child abuse

Abstract

Introduction: This article focuses on the Parental Alienation Law – PAL (Law No. 12,318/2010), based on the theory of American psychiatrist Richard Gardner, evaluating its scientific weaknesses and the criticisms regarding the reinforcement of gender inequalities. Objectives: The study aims to assess the limitations of the Parental Alienation Law, question its punitive application, and discuss the impacts of this legislation on the protection of women and children, especially in the context of domestic violence reports. Methods: This is a descriptive qualitative research based on a literature review. Academic publications indexed in databases from 2014 to 2024 were analyzed, allowing an understanding of contemporary discussions on the topic. Results: The findings indicate that, despite the protective character of the legislation, it can be used as an instrument of institutional violence within the Justice System, perpetuating gender stereotypes and neglecting the complexities of family dynamics. Furthermore, the application of the law has delegitimized reports of domestic violence, compromising the comprehensive protection of victims. The role of social workers is highlighted as essential for critical analyses that incorporate power and gender relations in family disputes. Conclusion: It is concluded that the revocation of the Parental Alienation Law (Law No. 12,318/2010) is necessary, considering its impacts on the perpetuation of violence and inequalities. It is recommended to adopt public policies that promote the comprehensive protection of families, prioritize the prevention and confrontation of domestic violence, and ensure the fundamental rights of women and children.

Downloads

References

Gardner RA. Recent trends in divorce and custody litigation. Academy Forum. 1985;29(2):3–7.

Marangoni CA, Kopp JÁ, Marinho MO. A utilização da Lei de Alienação Parental como instrumento de realização de violência psicológica contra mulheres. Rev Bras Estud Gênero. 2022;20(2).

Brasil. Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. Dispõe sobre alienação parental e altera o art. 236 da Lei nº 8.069, de julho de 1990 [Internet]. Brasília: Diário Oficial da União; 2010 [citado 2024 set 1–2025 jan 31]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12318.html

Hümmelgen I, Cangussú KJ. Estereótipos de gênero no direito das famílias: um estudo da doutrina jurídica sobre alienação parental. Rev Dir Mulher. 2017;19(3):99–116.

Brandão EP, Azevedo LJC. Poder, norma e ideário na Lei da Alienação Parental. Rev Psicol Dir. 2023;25(2):40–55.

Rocha EF. Serviço Social em Varas de Família: o litígio familiar e a alienação parental sob a perspectiva das relações sociais de sexo. Rev Serv Soc Dir Hum. 2018;18(2):148–63.

Mendes IRF. Lei de alienação parental: reflexões sobre movimentos de oposição, possibilidade de revogação, efetividade e questões de gênero [monografia]. Santa Rita: Universidade Federal da Paraíba; 2023. 57 f.

Andrade AP, Lemos SL. A lei de alienação parental e a lei da guarda compartilhada obrigatória: para o melhor interesse da manutenção da violência contra mulheres/mães e crianças. Rev Praia Vermelha. 2022;32(1):226–44.

Batista TT. Gênero, cuidado e alienação parental: a construção social da mãe alienadora. Rev Estud Fem. 2021;28(4):745–62.

Batista TT. Judicialização, criminalização e alienação parental: a atuação profissional de assistentes sociais. Rev Serv Soc Polit. 2021;32(1):132–50.

Brizola J, Fantin N. Revisão da literatura e revisão sistemática da literatura. Rev Educ Vale Arinos [Internet]. 2016;3(2):23–39 [citado 2024 set 1–2025 jan 31]. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/relva/article/view/1738

Menezes RS. O outro lado da lei de alienação parental: a violência contra mulheres e crianças legitimadas pelo sistema de justiça. Rev Bras Dir Fam Sucess. 2021;11(1):52–66.

Valente MLCS, Batista TT. Alienação parental: gênero e construção social na esfera do cuidado. Rev Bras Psicol Soc. 2020;36(1):68–85.

Brasil. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente [Internet]. Brasília: Diário Oficial da União; 1990 [citado 2024 set 1–2025 jan 31]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.html

Brasil. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Dispõe sobre a prevenção e o combate à violência doméstica e familiar contra a mulher [Internet]. Brasília: Diário Oficial da União; 2006 [citado 2024 set 1–2025 jan 31]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.html

Hogemann ER, Araújo LMM, Cipriano SP. O machismo no judiciário e seu reflexo como forma de violência institucional nas varas de família. Rev Dir Genero. 2021;21(2):80–97.

Brasil. Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017. Dispõe sobre a criação do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência [Internet]. Brasília: Diário Oficial da União; 2017 [citado 2024 set 1–2025 jan 31]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.html

Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). Nota técnica sobre o depoimento especial e o exercício profissional do/a assistente social [Internet]. Brasília: CFESS; 2020 [citado 2024 set 1–2025 jan 31]. Disponível em: https://www.cfess.org.br/arquivos/nota-CNJ-cfess-2020.pdf

Batista TT. Alienação Parental: reflexões sobre a lei e a atuação profissional das/os assistentes sociais. Rev Serv Soc. 2017;27(2):210–25.

Valente MLCS, Batista TT. Violência doméstica contra a mulher, convivência familiar e alegações de alienação parental. Rev Bras Just Cidadania. 2021;32(3):201–20.

Associação Americana de Psiquiatria. Manual de diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5 TR). 5. ed. Arlington: American Psychiatric Publishing; 2013.

Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres. Inadmissibility of “parental alienation syndrome” [Internet]. Nova York: ONU Mulheres; 2011 [citado 2024 set 1–2025 jan 31]. Disponível em: https://www.endvawnow.org/en/articles/424-inadmissibility-of-parental-alienation-syndrome.html

Organização dos Estados Americanos (OEA). Declaración sobre la violencia contra las niñas, mujeres y adolescentes y sus derechos sexuales y reproductivos [Internet]. Montevidéu: OEA; 2014 [citado 2024 set 1–2025 jan 31]. Disponível em: https://www.oas.org/es/mesecvi/docs/DeclaracionDerechos-ES.pdf

Published

2025-05-06

How to Cite

1.
Almeida Érica M de, Bragio J. Literature review on parental alienation: the invisibility of violence against women and children. RBPS [Internet]. 2025 May 6 [cited 2025 May 18];27(supl_2):68-7. Available from: https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/48412

Issue

Section

Artigos de Revisão