Diabetes Mellitus e hipertensão arterial sistêmica: estudo entre usuárias adultas da atenção primária

Autores

  • Luíza Eduarda Portes Ribeiro Universidade Federal do Espírito Santo
  • Fabio Lucio Tavares Universidade Federal do Espírito Santo
  • Lorena Barros Furieri Universidade Federal do Espírito Santo
  • Walckiria Garcia Romero Sipolatti Universidade Federal do Espírito Santo
  • Mirian Fioresi Universidade Federal do Espírito Santo
  • Franciéle Marabotti Costa Leite Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v23i1.35069

Palavras-chave:

Diabetes mellitus, Hipertensão, Atenção primária à saúde, Epidemiologia

Resumo

Introdução: O Diabetes Mellitus e a hipertensão arterial sistêmica são distúrbios metabólicos crônicos que culminam em diversos agravos de saúde, sendo a identificação de seus principais fatores de risco fundamental para a realização de uma melhor educação da população. Objetivos: Estimar as prevalências de diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica e verificar a associação desses agravos com fatores socioeconômicos, comportamentais e clínicos. Métodos: Estudo transversal, realizado em 26 unidades de saúde do município de Vitória – ES, onde foram entrevistadas 991 mulheres de 20 a 59 anos. A análise estatística dos dados foi feita pelo programa Stata 13.0 através do teste Qui-quadrado de Pearson para análise bivariada e Regressão de Poisson para a multivariada. Resultados: A prevalência de hipertensão foi de 21,9% e de diabetes foi de 8,2%, sendo mais alta entre mulheres de 50 a 59 anos e entre as que tinham até quatro anos de estudo. Ainda, ter o diagnóstico clínico para uma das doenças estudadas aumentava a prevalência da outra. Entre as hipertensas, 52,0% eram autodeclaradas pretas e aquelas com menarca menor ou igual a 11 anos de idade apresentaram 1,65 vezes (IC95%: 1,23-2,19) mais prevalência de HAS. Conclusão: O reconhecimento de fatores de risco contribui para o direcionamento de ações de saúde, permitindo a minimização de eventos agravantes ocasionados pelas doenças crônicas. Deve-se considerar o desenvolvimento de mais estudos acerca da relação entre menarca precoce e desenvolvimento de hipertensão.

 

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Biografia do Autor

Fabio Lucio Tavares, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutor em Enfermagem (UFRJ). Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, Espírito Santo, Brasil.

Lorena Barros Furieri, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutora em Ciências Fisiológicas (UFES). Docente do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, Espírito Santo, Brasil.

Walckiria Garcia Romero Sipolatti, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutora em Ciências Fisiológicas (UFES). Docente do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, Espírito Santo, Brasil.

Mirian Fioresi, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutora em Ciências Fisiológicas (UFES). Docente do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, Espírito Santo, Brasil.

Franciéle Marabotti Costa Leite, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutora em Epidemiologia (UFPE). Docente do Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, Espírito Santo, Brasil.

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Publicado

08.04.2022

Como Citar

1.
Portes Ribeiro LE, Tavares FL, Barros Furieri L, Garcia Romero Sipolatti W, Fioresi M, Marabotti Costa Leite F. Diabetes Mellitus e hipertensão arterial sistêmica: estudo entre usuárias adultas da atenção primária. RBPS [Internet]. 8º de abril de 2022 [citado 21º de novembro de 2024];23(1):15-24. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/35069

Edição

Seção

Artigos Originais

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