Intolerância religiosa: a ineficácia das leis na proteção dos adeptos das religiões de matrizes africanas

Autores

  • Rodrigo Mello de M. Pimenta
  • Satina P. M. Pimenta Mello
  • Everton Basílio de C. Martins

Palavras-chave:

Identidade negra, Intolerância religiosa, Legislação

Resumo

Neste artigo, os autores tiveram como objetivo geral analisar a atuação do Estado frente às denúncias de intolerância religiosa contra as religiões de matrizes africanas e afro-brasileiras. Como objetivos específicos: entender a origem dessa intolerância e a violência advinda da mesma; o arcabouço legal existente para o seu enfrentamento e por último, a demonização da religiosidade afro-brasileira como elemento de discriminação étnico-racial e intolerância religiosa. O problema identificado é que essa intolerância religiosa por parte de pessoas que se intitulam religiosas e cultas usam mídias sociais, transmitem falsas afirmações para outras pessoas a respeito das religiões de matriz africana e negam-se a aceitar o direito dos seus adeptos a cultuar seus orixás livremente. Trata-se de um discurso raciológico que se iniciou no período colonial com a chegada dos negros escravizados, trazidos como mão-de-obra para as lavouras, onde suas culturas e crenças foram demonizadas. A justificativa para a pesquisa é a existência de uma verdadeira lacuna entre os direitos constitucionalmente promulgados e o conjunto de violações diárias de direitos sofridos pelos adeptos das religiões de matrizes africanas e afro-brasileiras na atualidade.

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Publicado

30-06-2018

Como Citar

Pimenta, R. M. de M. ., Mello, S. P. M. P. ., & Martins, E. B. de C. . (2018). Intolerância religiosa: a ineficácia das leis na proteção dos adeptos das religiões de matrizes africanas. Revista Do Arquivo Público Do Estado Do Espírito Santo, 2(3), 143–159. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/revapees/article/view/32264

Edição

Seção

Dossiê: Africanidades transatlânticas