Principado romano e corrupção política: os processos de 'repetundae' nas epístolas de Plínio, o Jovem
DOI:
https://doi.org/10.17648/rom.v0i7.14521Palavras-chave:
Principado, Corrupção política, Corte Senatorial, Plínio, o JovemResumo
As desvantagens de um mau governo e o combate às práticas corruptas são debatidas desde a Antiguidade. Em Roma, principalmente após a Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.), diversas medidas foram empregadas visando a conter a expansão das práticas consideradas corruptas. Uma dessas medidas foi a criação de leis que coibiam e puniam a má administração provincial e a extorsão praticadas por magistrados romanos, como a Lex Iulia repetundarum (59 a.C.). Durante o Principado, observa-se uma permanência na busca por modos de combate à corrupção. Assim, este artigo tem como objetivo interpretar os relatos contidos na documentação epistolar de Plínio, o Jovem, acerca de cinco processos instaurados na Corte Senatorial contra ex-governadores de províncias acusados de repetundae. O estudo desses relatos visa a compreender as estratégias empregadas em Roma no combate à corrupção política e o papel do Senado, como corte de justiça, na manutenção da administração do Império.
Downloads
Referências
Documentação textual
ARISTÓTELES. Política. Introducción, traducción y notas de Manuela García Valdés. Madrid: Editorial Gredos, 1988.
ARISTOTLE. Politics. Translation by M.A.H. Rackhan. Cambridge: Harvard University Press, 1959.
PLINIO EL JOVEN. Panegírico a Trajano. Introducción, edición, traducción y notas de Rosario Maria Soldevila. Madrid: Consejo superior de investigaciones científicas, 2010.
PLINIO EL JOVEN. Cartas. Introducción, traducción y notas de Julián González Fernández. Madrid: Editorial Gredos, 2005.
PLINY. Letters and panegyricus. Translated by Betty Radice. Cambridge: Harvard University Press, 1969-1969. 2 v.
Obras de apoio
BERGER, A. Encyclopedic Dictionary of Roman Law. Transactions of the American Philosophical Society, v. 43, n. 2, 1953.
BIASON, R. C. (Org.). Temas de corrupção política. São Paulo: Balão Editorial, 2012.
BUCHAN, B. An Intellectual History of Political Corruption. New York: Palgrave Macmillan, 2014.
CASTRO-CAMERO, R. El crimen maiestatis a la luz del senatus consultum de Cn. Pisone Patre. Sevilla: Secretariado de publicaciones de la Universidad de Sevilla, 2000.
GARNSEY, P. Social status and legal privilege in the Roman Empire. Oxford: Oxford University Press, 1970.
GIBSON, R.; MORELLO, R. Readings the letters of Pliny the Younger: an introduction. Cambridge: Cambridge University Press, 2012.
HARDY, E. G. Six Roman laws. Oxford: Clarendon Press, 1911.
HARRIES, J. Law and crime in the Roman World. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
LÓPEZ, C. R. La corruption a la fin de la Republique Romaine (IIe– Ier s. av. J-C.): aspects politiques et financiers. 2005. 381f. Tese (Doutorado em Letras) – Faculté de Lettres et Sciences Humaines, Université de Neuchâtel, Neuchâtel, 2005.
MINERS, N. J. The Lex Sempronia ne quis iudicio circumveniatur. Classical Quartely, v. 8, n. 3-4, p. 241-243, 1958.
MOUSOURAKIS, G. A legal history of Rome. New York, Routledge, 2007.
RADICE, B. Preface and introduction. In.: PLINY. Letters and panegyricus. Translated by Betty Radice. London: Harvard University Press, 1969-1969. 2 v.
ROBINSON, O. F. Penal practice and penal policy in ancient Rome. London: Routledge, 2007.
SHERWIN-WHITE, A. N. The letters of Pliny: a historical and social commentary. Oxford: Oxford University Press, 1966.
TALBERT, R. J. A. The senate of Imperial Rome. Princeton: Princeton University Press, 1984.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
a. Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação.
b. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a primeira publicação pela revista, com os devidos créditos.
d. Os textos da revista estão licenciados com uma Licença CC BY 4.0 Deed Atribuição 4.0 Internacional (CC BY).