O papel de Cartago no debate acerca do sacrifício humano fenício-púnico

Autores

  • Maria Cristina Nicolau Kormikiari

DOI:

https://doi.org/10.17648/rom.v0i10.18973

Palavras-chave:

Cartago, Fenícia, Cirta, Sacrifício humano

Resumo

A existência ou não do sacrifício humano, especificamente infantil, entre os povos fenício-púnicos é tema de acalorados debates acadêmicos há mais de um século. Recentemente, um conjunto significativo de revisões e novas abordagens físico-químicas da documentação cartaginesa reavivou a questão, que se viu, mais uma vez, no centro de réplicas e tréplicas internacionais. Estaremos diante de um tema que foge à nossa capacidade de análise imparcial? Este artigo pretende abordar os dados mais recentemente organizados em relação ao tema e as interpretações daí advindas. Neste contexto, o Norte da África destaca-se como espaço, até o momento, onde foram encontrados vestígios arqueológicos particularmente instigantes. Além do papel central que Cartago parece ter desempenhado, temos em solo norte-africano o único caso conhecido de “exportação” dessa prática ritual tão complexa. Referimo-nos ao santuário de El-Hofra, em Cirta (moderna Constantina, Argélia), área númida com posição estratégica na rede de trocas da região, visitada e habitada por gregos, latinos, cartagineses, além dos próprios berberes.

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Publicado

30-12-2017

Como Citar

KORMIKIARI, Maria Cristina Nicolau. O papel de Cartago no debate acerca do sacrifício humano fenício-púnico. Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos, [S. l.], n. 10, p. 100–122, 2017. DOI: 10.17648/rom.v0i10.18973. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/romanitas/article/view/18973. Acesso em: 6 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: O estudo da África Antiga: perspectivas de investigação