Violência, monumentalidade e poder: o conflito alexandrino de 38 d.C.
DOI :
https://doi.org/10.17648/rom.v0i7.14520Mots-clés :
Alexandria, Conflito, Violência, Monumentalidade, IdentidadeRésumé
Este artigo tem por objetivo analisar a relação que existe entre violência, monumentalidade e poder na formação e afirmação da identidade de gregos, egípcios e judeus. Para tanto, buscamos compreender por meio da obra In Flaccum e Legatio ad Gaium, de Filo de Alexandria, como alguns edifícios de Alexandria (ginásio, teatro e sinagoga) foram destruídos, apropriados e ressignificados durante o Conflito de 38 d.C.
Téléchargements
Références
Documentação textual
JOSEPHUS. Against Apion. Translated by John M. G. Barclay. Leiden: Brill, 2007.
PHILO. Legatio ad Gaium. Translated by E. Mary Smallwood. Leiden: Brill, 1970.
PHILO. Flaccus. Translated by Pieter W. Van der Host. Leiden: Brill, 2003.
STRABO. The Geography of Strabo. Translated by H. C. Hamilton; W. Falconer. Vols. I-II. Livros I-XVII. London: Bell, 1903-1906.
Obras de apoio
ALSTON, R. Philo’s In Flaccum: ethnicity and social space in roman Alexandria. Greece & Rome, v. 44, n. 2, p. 165-175, 1997.
ATKINSON, J. Ethnic cleansing in Roman Alexandria in 38. Acta Classica, v. 49, p. 31-54, 2006.
BOWMAN, A. K. Egypt after the Pharaohs. Berkeley: University of California Press, 1986.
CLAVAL, P. Espaço e poder. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
CLÍMACO, J. C. Cultura e poder na Alexandria romana. 2007. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
CODEÇO, V. F. S. O teatro antigo grego como prática educacional: a questão do desrespeito aos deuses em Hipólito e Bacantes em Eurípedes. Revista de História Comparada, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 169-190, 2010.
FONTETTE, F. História do anti-semitismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1989.
FLORENZANO, M. B. B. Construindo o Helenismo: o tirano e a monumentalização urbanística da pólis grega. In: ALDROVANDI, C.; KORMIKIARI, M.; HIRATA, E. (Org.). Estudos sobre o espaço na Antiguidade. São Paulo: Edusp, 2009.
GAMBETTI, S. The Alexandrian Riots of 38 C.E. and the persecution of the Jews: A historical reconstruction. Leiden: Brill, 2009.
GOLDBERG, J.D.; RAYNER, D. J. Os judeus e o judaísmo. Rio de Janeiro: Xenon, 1989.
GONÇALVES, A. T. M. Jogos e festas no Alto Império romano. In: LIMA, A. C. C.; TACLA, A. B. (Org.). Experiências politeístas: cadernos do CEIA. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2008, p. 52-62.
GRUEN. E. Diaspora: Jews amidst Greeks and Romans. Cambridge/Massachusetts/London/England: Harvard University Press, 2002.
GRUEN. E. The expansion of the empire under Augustus. In: BOWMAN, A.; CHAPLIN, E.; LINTOTT, A. (Ed.). The Cambridge Ancient History. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.
HADAS-LEBEL, M. Philo of Alexandria: a thinker in the Jewish Diáspora. Leiden/Boston: Brill, 2012.
HIRATA, E. F. V. Monumentalidade e representações do poder de uma pólis colonial. In: FLORENZANO, M. B. B.; HIRATA, E. F. V. Estudos sobre a cidade antiga. São Paulo: Edusp, 2009.
JONES, A. H. M. Cities of the Eastern Roman provinces. Oxford: Oxford University Press, 1998.
KORMIKIARI, M. C. N. O conceito de “cidade” no mundo antigo e seu significado para o norte da África berbere. In: FLORENZANO, M. B. B.; HIRATA, E. F. V. Estudos sobre a cidade antiga. São Paulo: Edusp, 2009.
LESSA, F. S.; CODEÇO, V. F. S. O ginásio como espaço de formação de cidadãos: as práticas esportivas na Grécia Antiga. Phoînix, v. 17, n. 2, p. 38-50, 2011.
LEVINE, L. The Ancient synagogue. New Haven: Yale University Press, 2000.
LOBIANCO, L. E. A romanização no Egito: direito e religião. 2006. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.
MARTIN, R. L’ Urbanisme dans la Gréce antique. Paris: A. J. Picard, 1956.
MENDES, N. M. O sistema político do Principado. In: SILVA, G.V.; MENDES, N. M. (Org.). Repensando o Império Romano. Vitória: Edufes, 2006, p. 21-51.
MILNE, J. G. A History of Egypt under Roman rule. London: Methuen & Co., 1924.
NAVARRO, A. G. Sobre El concepto de espacio. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 17, p. 3-21, 2007.
PINSKY. J. Os judeus no Egito helenístico. Assis: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Assis, 1971.
RAJAK, T. Translation and survival: the Greek Bible of Ancient Jewish Diaspora. New York: Oxford University Press, 2009.
RUNESSON, A.; BINDER, D.; OLSSON, B. The Ancient synagogue from its origins to 200 C.E. Leiden: Brill, 2008.
SEAR, F. Roman theatres: an architectural study. Oxford: Oxford University Press, 2006.
SENNETT, R. Carne e pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental. Record: Rio de Janeiro, 1997.
SHERWIN-WHITE, A.N. O Imperialismo Romano. In: BALSDON, J. P. V. (Org). O mundo romano. Rio de Janeiro: Zahar, 1968, p. 80-102.
SMITH, R. W. The Art of rhetoric in Alexandria: its theory and pratice in the Ancient World. The Hague: Martinus Nijhoff, 1974.
STOPPINO, M. Violência. In: BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. (Org.). Dicionário de política. Brasília: EDUNB, 1998.
TCHERIKOVER, V. Hellenistic Civilization and the Jews. Philadelphia: The Jewish Publication Society of America, 1959.
VASQUES, M. S. Crenças funerárias e identidade cultural no Egito romano: máscaras de múmia. 2005. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Programa de Pós-Graduação em Arqueologia, Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
WILLIANS, K. Alexandria and the sea: maritime origins and underwater explorations. Tampa: Sharp Books, 2004.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos 2016
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
a. L’Auteur mantient les droits d’Auteur et accorde à la revue le droit de première publication.
b. L’Auteur a l’autorisation pour assumer des contrats additionnels séparément, pour distribution non exclusive de la version du travail publiée dans cette revue (ex.: publier en répertoire institutionnel ou comme chapitre de livre), avec reconnaissance de l’Auteur et publication initiale dans cette revue.
c. L’Auteur a l’autorisation et est encouragé à publier et distribuer leur travail en ligne (ex.: dans des répertoires institutionnels ou dans votre page personnelle) après la première publication par la revue, avec les créances.
d. Les textes de la revue sont publiés sous Licence CC BY 4.0 Deed Attribution 4.0 International (CC BY).