Piedra, cal y bronce
el guardia de la fuente en el Río de Janeiro esclavista
DOI:
https://doi.org/10.47456/e-20243526Palabras clave:
Abastecimiento de agua, guardia de la fuente, esclavitud, Río de JaneiroResumen
El artículo busca investigar las dinámicas del abastecimiento de agua en la ciudad de Río de Janeiro, a lo largo del siglo XIX, examinando, en particular, el desempeño de los guardias de fuentes. Tanto en la época colonial, como en el imperio, las fuentes públicas fueron construidas como hitos de poder en el mundo urbano. Sin embargo, desde los puntos de distribución de agua, numerosos aguadores aún necesitaban completar el circuito hasta los hogares, lo que determinó la presencia masiva de personas esclavizadas en las fuentes de la ciudad. Desde el punto de vista de los órganos de administración, esto imponía la necesidad de vigilancia en los espacios de agua con el fin de mantener los equipos, pero también el estricto control de sus usuarios. Fue en este contexto que los principios que definieron el papel de estos agentes públicos - los guardias de la fuente - parecen haberse conformado en el Río de Janeiro del siglo XIX.
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