PERCEPÇÕES E ATITUDES DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM FRENTE À VIOLÊNCIA OCUPACIONAL: UM ESTUDO LINGUÍSTICO NO ALTO SERTÃO PARAIBANO

Autores

  • Anúbes Pereira de Castro
  • Gdeane Constantino Almeida UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE- grupo de pesquisa Violência e Saúde CNPq/UFCG.
  • Marcus Vinícius Freitas Mussi

Resumo

Resumo: Pesquisas sobre violência ocupacional têm sido recorrente alvo de estudos no ambiente acadêmico. Neste contexto, objetivamos investigar percepções e comportamentos de profissionais de enfermagem do alto sertão da Paraíba frente à violência física e/ou psicológica sofrida(s) em decorrência da sua ocupação profissional. Escolhemos como objeto de pesquisa os discursos de duas enfermeiras e de dois técnicos em enfermagem acerca de violências ocupacionais sofridas. O contexto é o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de São José de Piranhas, no alto sertão paraibano. Como aporte teórico, adotamos a dimensão das Políticas Linguísticas. Nessa pesquisa de cunho qualitativo, o estudo exploratório foi utilizado como ferramenta de coleta de dados, assim como o questionário com questões objetivas e dissertativas com profissionais de enfermagem. Os discursos revelaram violências de caráter físico e psicológico – sendo essa bem mais recorrente do que aquela –, como os acompanhantes de pacientes e gestores do SAMU os principais agentes infratores. Já as percepções se apresentaram mais alinhadas, enquanto as atitudes frente às violências sofridas mais divergentes. Isso ocorreu principalmente em decorrência ao vínculo empregatício que os participantes possuíam junto à instituição, e à falta de conhecimento do funcionamento do SAMU por parte da população em geral.

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Publicado

18-09-2018