CLÁUSULAS ADVERBIAIS DESGARRADAS NA LÍNGUA ORAL DE MARIANA (MG)

UM ESTUDO FUNCIONALISTA A PARTIR DE UMA ABORDAGEM SOCIAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/cl.v14i28.31139

Palavras-chave:

Funcionalismo, Rede social, Língua oral, Cláusula adverbial desgarrada

Resumo

Embasando-se teoricamente em pressupostos funcionalistas, o presente artigo tem como objetivo descrever as cláusulas adverbiais, em especial as cláusulas adverbiais desgarradas, de um corpus constituído de dados da modalidade oral da língua portuguesa contemporânea do município de Mariana (MG). Esta análise, de base funcionalista, foi vinculada a fatores de ordem social para a classificação dos informantes, dentre os quais se destaca o fator rede social fraca e forte, conforme pensamento e metodologia de Milroy (1987) e Milroy (1992). Foram entrevistados quatro informantes marianenses de cada uma dessas redes em duas localidades do município de Mariana, de acordo com as faixas etárias e sexo. Na Rede Universitária, a ocorrência de cláusulas adverbiais foi mais expressiva, já que do total de unidades informacionais dessa rede foram identificadas 431 cláusulas adverbiais, enquanto que na Rede de Familiares foram identificadas 390 cláusulas desse tipo. Em relação ao número de ocorrências de cláusulas adverbiais desgarradas no corpus, os resultados apontaram que o fenômeno do desgarramento se manifestou com mais frequência na rede social forte. Os fatores sociais idade e sexo pareceram não ter relevância para a construção das cláusulas adverbiais desgarradas nas entrevistas realizadas.

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Biografia do Autor

Dan´´ubia Aline Silva Sampaio, Prefeitura Municipal de Betim

Doutora e mestra em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); graduada em Letras - Licenciatura em Língua Portuguesa e Bacharelado em Estudos Literários pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). É professora da Educação Básica da Prefeitura Municipal de Betim.

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Publicado

14-10-2020