ANÁLISE DA IMPERATIVIDADE NO DISCURSO PUBLICITÁRIO

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES FUNCIONALISTAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/cl.v14i28.31255

Palavras-chave:

Funcionalismo, Modo verbal imperativo, Imperatividade, Publicidade

Resumo

Este artigo, baseado em uma perspectiva funcionalista da linguagem, voltada para os aspectos funcionais, contextuais, argumentativos e comunicativos do uso da língua, objetiva analisar, num sentido amplo, o fenômeno da imperatividade em propagandas. Nesse sentido, serão analisadas aquelas em que o modo verbal imperativo não é utilizado (de forma explícita). Nesses casos, observamos que a imperatividade acontece através da utilização de vários aspectos pragmáticos, semânticos, discursivos e sintáticos, que auxiliam na composição da mensagem publicitária, a fim de levar o consumidor a adquirir o produto, mesmo sem ser ordenado através de um verbo no modo verbal imperativo. Apresentaremos ainda, um panorama de modelos funcionalistas, tendo como referencial teórico os trabalhos de (DIK, 1989; 1997), (HALLIDAY, 1973; 1985) e (HENGEVELD; MACKENZIE; 2008). Os resultados apontam que a imperatividade se configura através de estratégias sintáticas, semânticas, retóricas, pragmáticas e ilocucionárias. Em outras palavras, trata-se de uma estratégia constituidora da relação entre os usuários da língua, mais especificamente, da interação entre anunciante e potencial comprador.

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Biografia do Autor

Izac Vieira Chaves, Universidade Federal de Goiás (UFG); Secretaria Estadual de Educação de Goiás

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás (UFG); mestre em Letras e Linguística pela mesma instituição; especialista em Literatura Brasileira pela Universidade Salgado de Oliveira e em Gestão Pública pela UFG; graduado em Letras - Português/Francês pela UFG. É professor de Língua Portuguesa na Secretaria Estadual de Educação de Goiás.

Aline Rezende Belo Dias, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFGO) - Campus Senador Canedo

Doutora e mestra em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com estágio doutoral na North Caroline State University (NCSU); graduada em Letras – Inglês e Português pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). É professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFGO).

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Publicado

14-10-2020