O intérprete educacional
um assunto comunitário?
DOI:
https://doi.org/10.47456/cl.v15i32.35908Palavras-chave:
Intérprete educacional, Comunidade, Assunto comunitário, Interpretação comunitáriaResumo
Neste artigo, que se trata de um recorte de uma pesquisa intitulada “Intérprete Educacional Cosmopolita: práticas heterotópicas na relação com a comunidade surda”, problematizamos como o termo comunidade adjetivando a tradução/interpretação desenvolve possibilidades de compreensão nas relações entre o Intérprete Educacional (IE) e a comunidade surda. Foram entrevistados IE capixabas para dialogarmos sobre suas trajetórias, atuação como profissionais, as formas desenvolvidas para se relacionarem de algum modo com a comunidade. Também dialogamos com sujeitos surdos considerados referências na comunidade surda capixaba para discutirmos sobre como compreendem esse profissional na comunidade e se relacionam com ele. Para tal análise, trabalhamos com as noções de comunidade, estranho e assunto comunitário em Zygmunt Bauman, Alphonso Lingis e Gert Biesta. Partimos da hipótese de que a relação do IE com a comunidade surda cria efeitos que o coloca em outros fluxos quando sua atuação como profissional se coloca como assunto comunitário mesmo sendo institucionalizado.
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